quinta-feira, 12 de julho de 2018

Conselho Regional de Odontologia (CROSP) faz esclarecimentos sobre Ozonioterapia na Odontologia




Em virtude de matéria sobre a utilização da ozonioterapia em procedimentos médicos e odontológicos, veiculada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, em 08.07, o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) esclarece que o uso da técnica tem se provado eficaz na Odontologia, quando aplicada por cirurgião-dentista com esta habilitação.

Reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), por meio da resolução nº 166/2015, a ozonioterapia tem como diferencial elevada ação antimicrobiana, além de atuar diretamente na resposta imunológica e favorecer o reparo.

Diversos trabalhos nas mais variadas áreas da Odontologia comprovaram sua ação. Atualmente o conhecimento está sedimentado nas especialidades odontológicas e existem protocolos de aplicação bem definidos para a endodontia, periodontia, cirurgia, tratamento da cárie dental, disfunção têmporo mandibular e necrose dos maxilares.

O relato mais antigo de uso terapêutico do ozônio data de 1840. Para a Odontologia, as primeiras publicações aconteceram em 1934 com o cirurgião-dentista Edward Fisch. A partir dos anos 2000, devido à procura de opções terapêuticas que prezassem pela biocompatibilidade e favorecimento da recuperação, a literatura científica reencontrou a substância.

O Brasil é o quinto país com a maior produção científica relacionada à ozonioterapia, tanto com estudos laboratoriais como estudos clínicos randomizados. A técnica é absolutamente segura, desde que empregada de acordo com os protocolos estabelecidos e reconhecidos mundialmente.

Países como Alemanha, Itália, Espanha, Cuba empregam o ozônio corriqueiramente em seus sistema de saúde.

A fim de acompanhar novas descobertas sobre a ozonioterapia e discutir a sua utilização em clínicas e hospitais, o CROSP conta com uma comissão composta por profissionais devidamente habilitados para exercer a especialidade.

Diante dos esclarecimentos, o CROSP reitera a importância da ozonioterapia em tratamentos odontológicos e ressalta a necessidade da formação adequada, a partir do curso de habilitação com carga horária mínima de 32 horas.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Escovar os dentes pode reduzir em 20% risco de câncer de esôfago


Estudo mostra que níveis elevados de bactérias na boca aumentam o risco da desenvolver o câncer e doenças, como a periodontite


De acordo com os pesquisadores da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, em níveis elevados, as bactérias são capazes de aumentar o risco da doença em até 21%. No entanto, ainda não se sabe como o acúmulo de placas bacterianas – ou até mesmo a gengivite e a periodontite, doenças que elas causam –, estão relacionadas ao desenvolvimento dos tumores.


O estudo
Os cientistas coletaram amostras da microbiota bucal de cerca de 122.000 pessoas durante 10 anos. Depois desse período, 106 participantes desenvolveram câncer de esôfago. Nesses indivíduos, foram encontradas bactérias em quantidades superiores.

Segundo os autores do estudo, esse tipo de câncer é oitavo mais comum e o sexto maior causador de mortes por câncer no mundo. Devido ao fato de os casos da doença serem descobertos já em estágio avançado, as chances de cura são raras, com uma taxa de sobrevivência entre 15% e 25%.


Higiene bucal
“Nosso estudo indica que o entendimento da microbiota bucal pode levar a estratégias de prevenção do câncer de esôfago ou, pelo menos, a descoberta da doença em estágios iniciais”, disse Jiyoung Ahn, principal autora do estudo.

Pesquisas anteriores já mostraram que algumas infecções bucais podem estar associadas ao câncer de boca, cabeça e pescoço. Segundo Jiyoung, higiene bucal diária e visitas regulares ao dentista devem ser encaradas como de extrema importância não só para a manutenção da saúde bucal, mas também como forma de prevenção a outras complicações, como o próprio câncer.

Fonte: 

7 razões para visitar o dentista durante a gravidez



As diretrizes do Ministério da Saúde recomendam que a gestante marque consultas com o odontologista logo no pré-natal. A gravidez está relacionada a várias mudanças no corpo e algumas delas podem prejudicar dentes, língua e gengiva. Durante o último Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, o assunto foi tema de alguns debates e palestras. Abaixo, listamos sete motivos para visitar esse profissional durante os nove meses de desenvolvimento do bebê:

1. A saúde da boca está relacionada com uma melhor gestação 

Cavidade bucal limpa e livre de doenças evita uma série de encrencas espalhadas pelo corpo. Realizar a manutenção periódica com o dentista ajuda a flagrar e tratar problemas logo no início, antes que eles se tornem mais graves.

2. É importante ficar atenta aos sinais que a boca dá

Alterações na gengiva e na mucosa, sangramento e dentes com manchas não devem ser ignorados em qualquer fase da vida, muito menos durante a gestação. Vale avisar o profissional da saúde se algum desses sintomas der as caras, especialmente durante a escovação ou a passagem do fio dental.

3. Problemas do corpo repercutem na boca

É natural que apareçam alguns incômodos gástricos leves, como refluxo, azia e ânsia de vômito na gravidez. Nessas chateações, o conteúdo do estômago volta para a boca e deixa o pH da região mais ácido, o que afeta dentes e companhia. Após a regurgitação, odontologistas costumam indicar um bochecho com água e, 15 minutos depois, uma boa escovação.

4. Elas ficam mais predispostas à inflamação

O corpo da futura mamãe começa a produzir uma quantidade maior de hormônios como a progesterona. O aumento do nível dessas substâncias faz subir o risco de inflamações na gengiva. O quadro, conhecido como gengivite gravídica, ainda é bastante discutido entre os experts da área. Os principais sinais são inchaço, dor e sangramento após o uso do fio dental. Caso a condição seja detectada, existem tratamentos, que envolvem a raspagem da placa bacteriana na junção com os dentes.


domingo, 8 de julho de 2018

Curiosidades sobre nossos dentes


Os dentes são uma parte essencial de nosso corpo, e em torno dele encontram-se muitas perguntas sem resposta. Os dentes fazem parte de um todo de nossa boca, que contribui e muito, em nossa saúde.

São grandes as curiosidades em torno dos dentes, assim como o fato dos dentes não serem considerados ossos. Muitos contam os dentes como ossos, pois vemos que nascaveiras os dentes continuam presentes, mas não é bem assim.
Os tecidos calcificados que formam os dentes são formados por cálcio, fósforo e outrosminerais. Os ossos, além de conter cálcio, fósforo e outros minerais, contém sódio e são ricos em colágeno, que dá a eles a capacidade de aguentar a pressão do corpo e sustentar nosso peso e ainda possuem outros elementos que ajudam na capacidade derestauração em caso de quebra, por exemplo. Já os dentes, não possuem essa capacidade, eles não conseguem se regenerar.
O dente então é considerado apenas mais um órgão de nosso corpo e são a parte maisdura de nosso corpo. São tecidos calcificados e cobertos de esmalte.

  • Antigamente, os dentistas usavam dentes humanos, comprados dos pobres, ou faziam as dentaduras de prata ou de ágata. As primeiras dentaduras de porcelana foram feitas por volta de 1770, por Alexis Duchâteau. A descoberta foi aprimorada nos Estados Unidos por Claudius Ash, no século XIX.
  • O maior dente humano do mundo, de acordo com a edição de 2011 do Guiness Book é do incisivo que media 5,2 centímetros e era de um brasileiro! O dentes foi extraído por um dentista em Ilicínea, Minas Gerais, em Agosto de 2009.
  • A escova de dente mais antiga de que se tem notícia foi encontrada numa tumba egípciade 3 mil anos a.C. Era um pequeno ramo com ponta desfiada até chegar às fibras, que eram esfregadas contra os dentes.
  • Restos de um suposto fio dental foram encontrados entre os dentes de humanos pré-históricos. O inventor do fio dental foi o dentista de Nova Orleans, Levi Spear Parmly, em 1815. Ele começou a recomendar aos seus pacientes que utilizassem seu próprio fio dental feito de seda.
  • Inicialmente, a higiene bucal não era considerada importante para a saúde tanto daboca quanto de nosso corpo. Mas como pudemos ver com a escova de dente mais antiga do mundo, a higiene bucal já era praticada a milhares de anos. Provavelmente, ligada mais à estética do que à saúde bucal.
  • Hoje sabemos que a saúde bucal reflete também em nossa saúde corporal, o que torno imprescindível mantermos uma boa higiene bucal.

O que é gengivite? Causas, sintomas, estágios e tratamento


A gengivite é a inflamação da gengiva que pode ser acompanhada de sintomas que variam de acordo com as causas. A gengiva inflamada é a fase inicial percursora da doença periodontal, pois, se não tratada, tende a progredir até atingir e destruir o ligamento periodontal e osso alveolar que envolve e sustenta os dentes (tecidos de suporte), podendo nos casos mais avançados levar mesmo à perda dos dentes pela mobilidade acentuada consequente.

A inflamação nas gengivas é muito comum entre a população e ocorre na sequência de vários fatores predisponentes e adjuvantes como descrevemos mais adiante. Na grande maioria dos casos, a gengivite é causada pela acumulação de placa bacteriana, (restos de alimentos e bactérias) que se depositam entre o dente e a gengiva originando gengivas inflamadas, o que normalmente implica o sangramento das gengivas.

Esta placa bacteriana, também chamada de biofilme, é uma pelicula viscosa, tipo muco, que adere ao dente (pegajosa), incolor e formada por bactérias após processamento de restos alimentares. Se não removida pela escovagem, a placa acaba por endurecer ou “mineralizar”, tornando-se mais espessa, mais dura e mais aderida à superfície dos dentes, originando a formação de tártaro, sendo a sua remoção já só possível recorrendo-se ao Médico Dentista.

A gengivite tende a manifestar-se predominantemente ao nível das papilas (gengivite papilar), e ao longo de toda a gengiva marginal (término da gengiva junto aos dentes).

Gengivite - sintomas

Os principais sinais e sintomas da gengivite passam pela alteração da cor da gengiva, que pode ir de pouco a muito mais avermelhada do que o normal ou mesmo até arroxeada, e o sangramento gengival, que se pode verificar ao escovar os dentes e ao usar o fio dentário, ao trincar ou mastigar alimentos duros, ou mesmo até de forma espontânea.

Gengiva inflamada

O paciente pode, ainda, sentir as gengivas muito sensíveis, tumefactas ou inchadas, e endurecidas, ou até já algo afastadas dos dentes ("descoladas").

Apesar da gengivite poder ser bastante dolorosa, principalmente quando já se verifica um sangramento espontâneo, muitas vezes, e principalmente no seu estágio ou estadío inicial, a gengivite não causa dor, mas perante estes sinais ou sintomas o paciente deverá recorrer ao Médico Dentista com a maior brevidade possível para despistar ou diagnosticar esta afeção, a fim de evitar a sua progressão e todas as consequências nefastas inerentes.

O aparecimento de mau hálito (halitose), pode também ser consequência de gengivite.

Gengivite - causas

Na grande maior parte das vezes, a gengivite é causada por uma má higiene oral. Não lavar os dentes, ou não o efetuar de uma forma correta, leva à acumulação de placa bacteriana na zona da gengiva junta aos dentes, ou seja, leva ao aparecimento de uma camada inicialmente incolor, mas que vai ficando amarela ou esbranquiçada, sendo percursora da inflamação das gengivas, se não removida.

A gravidez pode também levar ao desenvolvimento de gengivite pelas alterações hormonais que implica, nomeadamente no aumento da progesterona, ficando as gengivas ligeiramente mais inchadas, sensíveis e propensas ao sangramento.

Igualmente por motivos relacionados com alterações hormonais, é algo comum verificar-se gengivite em adolescentes no início da puberdade e no início da idade adulta, e em determinadas fases do ciclo menstrual.

O tabaco e o stress são também fatores de risco que podem desencadear a gengivite, uma vez que estes influenciam algumas hormonas que alteram a flora bacteriana.

Outros fatores de risco incluem alguns medicamentos, deficiências nutricionais, infeções fúngicas ou virais, dentes cariados (com cárie), dentes tortos, desalinhados ou apinhados, próteses dentárias e aparelho ortodôntico ou dentário mal adaptados, restaurações dentárias mal executadas ou já deterioradas, entre outras.

Pacientes que respiram mais pela boca (respiradores bucais) também apresentam maior tendência a desenvolver gengivite devido à alteração do fluxo salivar ficando as gengivas mais secas. Normalmente, nestes pacientes, a gengiva mais afetada é a localizada na zona da frente da parte superior da boca (maxila).

A gengivite é contagiosa?

Não se pode afirmar que a gengivite é contagiosa ou transmissível. Ou seja, a gengivite não se “pega” ou “passa” par aoutra pessoa, pelo beijo por exemplo, pois apesar de poder haver obviamente passagem de bactérias através da saliva, terá que haver uma predisposição associada a uma falta de higiene do hospedeiro para que possa desenvolver um estado de gengivite. No entanto, existe sempre algum risco acrescido de desenvolver a doença nestas situações.

Estágios de Gengivite / Periodontite

As lesões causadas pela gengivite são acompanhadas por uma perda mais acentuada de colagénio, mas, numa fase inicial, a gengivite não afeta ainda os ligamentos periodontais (fibras) nem o osso alveolar, ou seja os tecidos de sustentação dos dentes. Contudo, se não tratada, acaba por evoluir para periodontite, com destruição desses tecidos.

Por isso, é essencial que a gengivite seja tratada logo no início para evitar o desenvolvimento de estágios de periodontite de consequências graves e irreversíveis, podendo mesmo levar à perda dos dentes. Veja mais informação em riscos e evolução da gengivite para periodontite.

Gengivite crônica

A gengivite crónica caracteriza-se por um intumescimento ou endurecimento das gengivas, edema (gengiva inchada), sangramento, halitose, mudanças ou deformações no contorno do tecido gengival, e ainda aumento de fluido gengival (líquido proveniente das gengivas). A gengivite crónica, à semelhança do que acontece com as gengivites anteriormente descritas, afeta a gengiva papilar e marginal, mas que se prolonga no tempo, acabando por se tornar crónica, intercalando períodos de exacerbação com períodos de remissão.

A gengivite crónica afeta frequentemente crianças em idade escolar (gengivite infantil), devido á inexistência de destreza na manutenção de uma boa higiene oral. Todavia, o mesmo se pode verificar em indivíduos de idade adulta que descuram ou efetuam incorretamente a sua higiene oral.

Para além disso, o tabaco e o stress, entre muitas outras causas já descritas na gengivite aguda, são fatores de risco para o desenvolvimento desta enfermidade.

Como vimos, se a gengivite crônica não for tratada evolui para uma doença periodontal que afeta gengivas, ligamentos e osso alveolar que suporta os dentes, ou seja, evolui para periodontite.

A periodontite é, portanto, uma infeção bacteriana crónica, que comumente as pessoas designam popularmente de piorreia. É uma patologia oral muito frequente, sendo que aproximadamente 50% dos adultos apresentam problemas periodontais. É um processo infecioso da gengiva que atinge também os tecidos de suporte como o osso e o ligamento periodontal. É causada sobretudo por microrganismos e placa bacteriana, e é distinta da gengivite porque na periodontite ocorre já uma destruição dos tecidos de suporte.

Na periodontite é visível uma perda de gengiva (gengiva desce e a raiz do dente fica exposta) e existe também sangramento. Entre a raiz e o osso podem criar-se bolsas periodontais (espaços) que permitem uma maior acumulação de tártaro (pedra) e alimentos/ microrganismos. Por vezes, a existência deste espaço desencadeia o aparecimento de abcessos periodontais.

Esta evolução de gengivite para periodontite está relacionada com a continuada ação inflamatória induzida pelas bactérias, que promove e ativa certas enzimas que irão destruir o tecido conjuntivo gengival e estimular a formação de osteoblastos, que são células que promovem a reabsorção óssea. Como tal, essa destruição óssea acaba por atingir os ligamentos que sustentam os dentes e o próprio osso alveolar circundante. Desta forma, com o evoluir da periodontite, tende a verificar-se mobilidade dentária ("dentes a abanar") e alteração da posição dos dentes, devido à perda óssea e retração gengival consequente.

Em pacientes diabéticos mal controlados existe uma prevalência acrescida de ocorrência de periodontite.

Gengivite ulcerativa

A gengivite ulcerativa é uma infeção aguda das gengivas, causada por bactérias e é acompanhada de dor. É um problema que se for negligenciado por parte do paciente, evolui para uma gengivite ulcerativa necrosante (GUN), também conhecida por doença ou Angina de Vincent, na qual, para além de a gengiva apresentar ulcerações, apresenta já também necrose (morte de tecidos), ao nível das papilas e gengiva marginal (topo da gengiva que contorna os dentes).

O fator de risco mais comum para a gengivite ulcerativa é o tabagismo, seguido do stress. Este tipo de patologia ocorre com mais frequência em jovens adultos com idades compreendidas entre os 15 e os 35 anos.

Alguns estudantes universitários durante a época de exames são mais suscetíveis ao desenvolvimento desta patologia. Os doentes imunocomprometidos tendem também a ficar mais propensos a esta situação.

A gengivite ulcerativa necrosante aguda (GUNA) é um problema gengival infecioso e agudo, de causa bacteriana, e que afeta a gengiva de uma forma severa, podendo evoluir de uma forma galopante para os tecidos mais profundos levando à sua destruição, passando a designar-se por periodontite ulcerativa necrosante.

Esta patologia apresenta uma gengiva mais vermelha, coberta por um revestimento membranoso de cor branca, esbranquiçada ou amarela, muitas vezes purulento (com pus) e que sangra com muita facilidade. Apresenta ainda ulcerações e necrose ao nível das papilas interproximais e gengiva marginal. Pode ainda ocorrer febre baixa e fluxo salivar aumentado.

A GUNA é regra geral bastante dolorosa e apresenta um odor fétido, causando uma halitose (mau hálito) acentuada.

De entre os fatores predisponentes ou que podem desencadear a GUNA, salientam-se os seguintes:

  • Higiene oral deficiente;
  • Presença de placa bacteriana;
  • Gengivite pré-existente;
  • Estados de stress acentuado e/ou prolongado;
  • Tabaco (ser fumador);
  • Má nutrição;
  • Excesso de bebidas alcoólicas;
  • Pacientes com infeções virais sistémicas (HIV e citomegalovirus, por exemplo) ou leucemia;
  • Pacientes com certo tipo de doenças muco-cutâneas, como o líquen plano ou o pênfigo, o que normalmente se manifesta na boca através de uma gengivite descamativa.

Gengivite tem cura?

A gengivite tem cura, sendo portanto uma patologia reversível. O primeiro passo para curar uma gengivite é efetuar o diagnóstico de forma correta e o mais rápido possível, devendo para o efeito consultar o seu Médico Dentista.

Após exame clínico à sua boca, o Médico Dentista irá diagnosticar e identificar a causa da gengivite. Baseado nesse procedimento clínico, será então estabelecido o plano para tratar a gengivite, bem como uma eventual mudança de hábitos.

Gengivite - tratamento

O tratamento da gengivite tem como finalidade combater ou reduzir a inflamação gengival (desinflamar a gengiva) e deve ser efetuado até que a mesma possa regredir completamente. Normalmente, como primeiro procedimento, o Médico Dentista pode fazer uma limpeza aos dentes (destartarização ou tartarectomia) com o objetivo de acabar ou eliminar todo o tártaro que existe entre os dentes e a gengiva, consequência da placa bacteriana não removida repetidamente, e que na maior parte das vezes constitui a causa da gengivite.

Para além da destartarização, pode ainda haver necessidade de ampliar o tratamento através de uma raspagem e alisamento radicular para eliminação de detritos de tecido necrótico, e/ou cirurgia para redução de bolsas periodontais, nomeadamente nos casos onde já se tenha verificado uma evolução para periodontite.

Complementarmente à limpeza dos dentes é normal e habitual que o seu Médico Dentista lhe dê indicações sobre qual a escova de dentes mais indicada para o seu caso, bem como o ensino da técnica correta de escovagem, auxiliada com o uso de fio ou fita dentária.

O seu Médico Dentista pode, ainda, como tratamento em casa prescrever uma pasta de dentes ou dentífrica e/ou um elixir (liquido enxaguante bucal) para bochechos específicos para tratamento de afeções gengivais, o que é bom para que as suas gengivas possam recuperar e ficar saudáveis mais rapidamente.

Em casos de gengivite avançada, em casos mais severos ou específicos, pode o Médico Dentista receitar certos medicamentos de venda em farmácia que o doente deve tomar de acordo com a prescrição médica efetuada. O tratamento medicamentoso passa pela prescrição de antibióticos (p. ex. a amoxicilina ou a minociclina, entre outros) e /ou anti-inflamatórios (p.ex. o ibuprofeno ou o nimesulide, entre muitos outros).

Atenção contudo que no tratamento da gengivite na gravidez (gengivite gravídica ou gestacional), certos medicamentos, principalmente os anti-inflamatórios já serão contraindicados, pois podem prejudicar o bebé.

Para aliviar a dor associada à gengivite, caso ela exista, podem também ser prescritos analgésicos (paracetamol por exemplo).

O tratamento caseiro com água oxigenada (peróxido de hidrogénio) é um dos remédios caseiros mais popularmente referidos e aconselhados em alguns blogs na Internet. Apesar das conhecidas propriedades antissépticas que esta solução possui, o que poderá ser benéfico no alívio da gengivite, o certo é que o bochecho com água oxigenada é desaconselhado. Este procedimento se efetuado numa concentração desadequada poderá levar a lesões gengivais adicionais, o que irá agravar ainda mais o problema. Perante os riscos envolvidos, nunca se automedique ou efectue qualquer tratamento sem aconselhamento médico.

Ainda assim, o melhor remédio para gengivite passa pela prevenção da doença. A forma natural de prevenir a gengivite é cuidar de uma boa higiene oral e consultar regularmente o seu Médico Dentista, idealmente de 6 em 6 meses ou pelo menos uma vez por ano. Deve ser realizada uma limpeza dentária, e para despiste de outros fatores predisponentes, tais como eventuais restaurações ou próteses dentárias mal adaptadas, e que podem dificultar a manutenção de uma boa higiene oral. Por último, deve-se evitar ou ter uma atitude preventiva em relação aos fatores causadores da gengivite, tal como descrito nas causas, como o stress, o consumo de tabaco e excesso de bebidas alcoólicas, entre outros. Veja mais informação em causas.

Saúde e Bem Estar

sábado, 7 de julho de 2018

A influência da alimentação na saúde bucal


Não é novidade que tudo o que ingerimos se reflete na qualidade de nossos dentes e de nossa saúde bucal, tanto para o bem quanto para o mal.

Também é conhecido que doces em excesso e alguns alimentos podem provocar cáries, quando não houver uma higienização adequada após seu consumo. Mas apesar de já ser um assunto conhecido, poucos ainda discutem quais os alimentos que influenciam em nossa saúde bucal e como influenciam.
Existem tanto alimentos que podem prejudicar quanto os alimentos que podem auxiliarem nossa saúde bucal. Alguns alimentos auxiliam o corpo a combater infecções que atacam nossa boca.


Os alimentos açucarados devem ser consumidos durante as principais refeições, pois é quando há um aumento na produção de saliva, que dilui uma maior quantidade de açúcares e aumenta a neutralização dos ácidos. Mas é claro que isso não isenta a responsabilidade de uma boa escovação após a alimentação.



Os alimentos fibrosos, como verduras, legumes e frutas auxiliam na boa saúde bucal, pois exigem maior mastigação que produz mais saliva e também o atrito do alimento com o dente que arrasta as impurezas, auxiliando na limpeza dos dentes.



Os alimentos gordurosos também podem auxiliar na saúde bucal protegendo os dentes com uma película oleosa, ajudando na prevenção de cáries, por exemplo. Claro que mesmo consumindo gorduras mais saudáveis, como azeite extra virgem, castanhas e abacate, têm de consumir estes alimentos com moderação, devido ao seu alto valor calórico.
Um alimento que quase todo mundo gosta e que também faz bem tanto para a saúde do corpo quanto para a saúde bucal é o queijo. O queijo é naturalmente rico em muitosnutrientes, e todos os produtos lácteos são excelentes fontes de cálcio e fósforo, que são essenciais para o desenvolvimento e manutenção da saúde dental.

Desta forma, estimular as pessoas a consumirem queijos nas refeições, entre elas ou depois delas, pode ajudar a prevenir a ocorrência de cárie dental.
A cárie e a gengivite são consequências de uma má alimentação e dieta insuficiente. Uma boa alimentação deve favorecer o fortalecimento dos dentes e suas estruturas. Amelhor dieta deve possuir alimentos ricos em nutrientes, aminoácidos, vitaminas e muita, muita água.
Mas de nada adianta uma boa alimentação se não houver uma boa higiene bucal. Aalimentação e a higiene devem andar de mãos dadas para que você tenha uma boasaúde bucal.


Saúde bucal: 4 sinais de que está na hora de repensar sua alimentação



Aquele famoso ditado “Você é aquilo que você come” é bem conhecido e verídico. A alimentação é responsável por auxiliar diversas funções do corpo, além de ser uma grande fonte de energia para todo o funcionamento. E por isso, ter cuidados com aquilo que você come é tão importante. Entretanto, essas precauções não são apenas para dar adeus aos quilinhos a mais. Os alimentos influenciam diretamente sua saúde bucal, podendo até provocar alguns problemas. Pensando nisso, destacamos quatro sinais de que a sua alimentação está colocando sua saúde bucal em risco.


1. VOCÊ PODE ESTAR PROPICIANDO O APARECIMENTO DE CÁRIES A doença bucal mais comum é cárie dentária. Diversos pacientes já passaram por esse quadro, que está diretamente ligado à dieta. Os alimentos açucaradas, ricos em carboidratos, especialmente a sacarose, e os pegajosos são exemplos que propiciam a doença. Por isso, é importante evitá-los. Como alternativa, existem comidas que podem substituir e ainda ajudar na sua saúde bucal. As fibras são capazes de fazer uma pré-escovação, esfregando e limpando os dentes ao serem mastigados. Pepino, maçã e melancia são alguns deles. Além disso, beber água estimula a produção salivar, o que protege naturalmente a cavidade bucal.
]
2. CRISES DE HERPES LABIAL SÃO INFLUENCIADAS PELA ALIMENTAÇÃO Para quem possui herpes labial percebe que alguns fatores contribuem para a manifestação do vírus. A doença não tem cura, mas podem ser controlada. Cuidar da alimentação é uma grande ajuda para tentar driblar o aparecimentos das lesões. Os alimentos ricos em lisina são indicados para essa tarefa, conseguindo controlar os episódios, como o leite, seus derivados e carne vermelha. Já outros devem ser evitados, pois contribuem para a proliferação do herpes, como o chocolate, abacaxi e castanhas.

3. SANGRAMENTO NA GENGIVA PODE SER PROVOCADO PELOS ALIMENTOS
A gengiva é um importante tecido da boca, responsável por revestir, proteger e sustentar os dentes. É comum que pacientes, especialmente os adultos, cheguem ao consultório do dentista com reclamações de sangramentos nessa área. Além do incômodo, muitos deles já podem estar com um quadro de gengivite, por exemplo. E a alimentação pode estar relacionada com esse problema
As bebidas alcoólicas podem ser destacadas como um desses provocadores. Esses líquidos conseguem corroer os tecidos bucais, como a gengiva, e diminuem a produção salivar. Dessa maneira, diversos restos de alimentos podem acabar ficando na cavidade bucal, o que facilita para o aparecimento de inflamações na área. E então, os sangramentos acabam acontecendo. Por isso, vale a pena rever esse consumo, ou ao menos ter um controle sobre eles, e ficar atento ao momento de escovação, principalmente sobre não aplicar força excessiva no momento ao manusear sua escova de dentes.

4. FIQUE LONGE DAS MANCHAS NOS DENTES
A maioria dos pacientes possuem em comum o desejo de manterem a brancura dos dentes. No entanto, alguns alimentos podem estar atrapalhando isso. As manchas dentárias também representa um resultado da sua alimentação diária. Os alimentos com corante, industrializadas e bebidas escuras, como café e vinho, são exemplos que podem contribuir para o amarelamento do seu sorriso. Além disso, o querido açaí, devido sua forte pigmentação escura, também favorece esse processo, deixando o sorriso escurecido. Por isso, vale a pena investir em alimentos mais saudáveis, com vantagens para sua saúde bucal e geral.

Fonte: Sorrisologia
https://goo.gl/d1wqG7


quinta-feira, 5 de julho de 2018

Dores e sensibilidade dentária. Por que são mais comuns no inverno?


O Conselho Regional de Odontologia explica o motivo e apresenta alguns cuidados para não sofrer na temporada mais gelada do ano

Há quem adore o inverno, mas para quem sofre de sensibilidade dentária, o período não é nada agradável. As baixas temperaturas aumentam a sensação de incômodo e ainda podem causar dores mais intensas.

A boca mantém uma temperatura constante de 36º a 37º graus e a mudança térmica desta época do ano pode provocar alterações na cavidade bucal, aumentando o desconforto em decorrência da sensibilidade.

Segundo Mario Sergio Giorgi, presidente da Câmara Técnica de Dentística do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), para conter a sensibilidade dentária durante o frio é muito importante que o paciente procure o cirurgião-dentista, pois somente depois de um diagnóstico realizado pelo profissional é que será possível conhecer o tratamento indicado.

Quem sofre com a sensibilidade também deve tomar outros cuidados. Na hora da escovação é importante que não se aplique muita força, evitando um trauma (retração) gengival. Proteger a dentina exposta, com materiais curativos ou restauradores e usar géis dentais específicos são procedimentos realizados pelos cirurgiões dentistas para minimizar o problema.

Além da sensibilidade dentária, o frio pode aumentar a intensidade da dor em decorrência de outros problemas bucais como a cárie, que leva a exposição da dentina. Os pequenos canais que ligam a dentina a polpa dental levam estímulos de contrastes térmicos (quente e frio) chegando até o nervo, assim causando dor.

Outro fator que pode contribuir para um incomodo nos dentes superiores é a sinusite. A inflamação ataca os seios paranasais e atinge o seio maxilar – região onde estão as raízes dos dentes molares e pré-molares, levando a um desconforto.

Esta dor é muito parecida com a de dente comum, mas distinta, pois não é causada por problemas bucais. Por isso, o diagnóstico é fundamental para adequar o tratamento, sendo imprescindível consultar o cirurgião-dentista com regularidade.


Fonte: Jornal Dia a Dia
 https://goo.gl/QKumV7

terça-feira, 3 de julho de 2018

Placa bacteriana, o que ela causa nos dentes


O acúmulo de restos de alimentos e micro-organismos está por trás do tártaro e de diversos problemas dentais — de cárie a gengivite

Apesar de toda a evolução na odontologia, ainda temos uma grande prevalência de cárie e doença periodontal (gengivite e periodontite), condições que podem acarretar até mesmo a perda dos dentes. Soa alarmante que esses problemas ainda atinjam uma parcela expressiva da nossa população. Uma das maiores vilãs nesse contexto é a placa bacteriana, também chamada pelos profissionais de biofilme. Ela é composta de células em descamação, bactérias, células de defesa e restos de alimentos.

A presença da placa está entre as principais causas da cárie. Ao fermentar substâncias como os hidratos de carbono, as bactérias produzem ácidos que atacam o esmalte dos dentes, desmineralizando sua superfície e deixando-os suscetíveis ao problema.

Não é por menos que defendemos que a prevenção da cárie depende de cuidados básicos de higiene bucal, com a escovação e o fio dental, o que permite a remoção diária da placa bacteriana.

No caso da cárie, outro fator de risco tem a ver com a alimentação. Nesse sentido, sugerimos evitar a alta ingestão de açúcar, refrigerantes e bebidas ácidas.

Tártaro e outros fatores recorrentes


Outro mal que tem ligação direta com a placa bacteriana é a doença periodontal. Ela pode começar com uma inflamação leve na gengiva, a gengivite. E, nesse estágio, é facilmente tratada com a remoção da placa aderida ao dente.

No entanto, se nenhuma providência for tomada, a placa bacteriana sofre a ação dos íons de cálcio e se calcifica, tornando-se dura. É aí que surge o tártaro (ou cálculo dental).

Alguns fatores coadjuvantes colaboram para o quadro se agravar, resultando na periodontite, situação em que a inflamação afeta o tecido que dá suporte aos dentes. Entre eles temos o diabetes, a má oclusão ou mau posicionamento dos dentes e deficiências imunológicas. A periodontite é capaz de evoluir e levar à perda dos dentes.

Nas pessoas mais jovens, o tipo de placa bacteriana e o pH da cavidade oral costumam ser diferentes em relação aos dos adultos e idosos. Nos mais novos, as colônias de bactérias que povoam o meio bucal propiciam principalmente a cárie. Após a fase adulta, porém, a doença periodontal fica mais frequente.

Prevenção é o melhor tratamento


Tanto para cárie como para doenças periodontais a prevenção é sempre o melhor caminho. A remoção mecânica da placa diariamente com o uso da escova de cerda macia e da pasta com flúor, além do fio dental, representa a chave do sucesso. O auxílio com acessórios como escovas interdentais e bochechos (quando indicados pelo profissional) também pode ser útil.

Placa e Tártarto - Definição, Sinais e Sintomas, Causas, Prevenção e Tratamento


Definição

A placa bacteriana (biofilme dental) é uma película pegajosa de bactérias que se forma constantemente em nossos dentes e ao longo da margem gengival. A placa contém bactérias que causam cárie e doença periodontal, e se ela não for removida durante a escovação, ela pode endurecer (calcificar), transformando-se em cálculo, também chamado de tártaro.



Sinais e Sintomas
Todos desenvolvem placa porque as bactérias estão em constante crescimento em nossas bocas, o que não é necessariamente é fácil de ver. Se a placa não for removida, pode causar irritação e inflamação da gengiva ao redor dos dentes, chamada de gengivite (vermelhidão, inchaço, sangramento da gengiva). Se, por sua vez a gengivite não for tratada, pode avançar para uma doença periodontal e, possivelmente, levar à perda do dente.

Diferentemente da placabacteriana, o tártaro (cálculo dental) é muito fácil de ver, se estiver acima da margem gengival. O cálculo dental é um depósito mineral amarelo ou marrom entre os dentes inferiores ou próximo à margem gengival. A única forma de remover completamente o cálculo dental é consultando o seu dentista para uma raspagem.

Causas

Boa parte do que comemos e bebemos permanece em nossas bocas por muito tempo depois que terminamos. As bactérias das nossas bocas se alimentam de muitos desses alimentos, como açúcares e carboidratos, e produzem ácidos que podem atacar a superfície do dente. Além disso, se o uso do fio dental e escovação dos dentes não forem realizadas de forma eficiente, a placa bacteriana pode crescer, e as bactérias associadas podem infectar não somente as sua gengiva e dentes, como também o tecido da periodontal e o osso que suporta os dentes.


Prevenção

É fácil prevenir o crescimento da placa com os cuidados adequados. Certifique-se de:

Escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia durante 2 minutos para remover completamente a placa de todas as superfícies de seus dentes;

Use o fio dental diariamente para remover a placabacteriana entre os dentes , onde a sua escova pode não alcançar;

Limite a ingestão de alimentos açucarados ou ricos em amido, especialmente os pegajosos;

Marque consultas regulares ao dentista para limpezas profissionais e exames bucais todo ano.

Para reduzir a placa bacteriana e o tártaro é necessária uma escovação adequada e uso do fio dental. Uma vez que o tártaro é formado, apenas o seu dentista pode removê-lo com uma limpeza profissional.


Tratamento
O processo de remoção do tártaro é chamado raspagem. Durante a raspagem, o dentista utiliza instrumentos especiais (como ultrassom e curetas) para remover o tártaro e a placa de seus dentes, acima e abaixo da margem gengival.


Condições Relacionadas
Sem o tratamento adequado, o tártaro e a placa podem progredir para diversos problemas, como cárie, doença periodontal e a perda do dente. É importante escovar os dentes três vezes ao dia e usar o fio dental uma vez ao dia, além de agendar consultas regulares e limpezas profissionais com o seu dentista.


Vamos conhecer mais sobre clareamento dental


O clareamento dental é um procedimento odontológico que tem proporcionado muita satisfação aos pacientes que procuram por estética e beleza. Nessa técnica, conseguimos deixar os dentes mais brancos e brilhantes reduzindo o tom da cor original.

Mas então, quando procurar pelo clareamento? Em quais casos são indicados?

As indicações são diversas: dentes escurecidos por hábitos alimentares onde se encontra muito corante, cigarro, algum tipo de trauma ou queda, tratamento endodôntico (canal), formação imperfeita, alguns tipos de medicamentos entre outros muitos motivos que podem escurecer os dentes e serem indicados ao clareamento.
A avaliação para o tratamento deve ser sempre feita no consultório onde o dentista estudará cada caso individualmente, planejando o possível resultado e escolhendo o melhor tipo de procedimento para clarear a cor dos dentes.

Sim, existem alguns diferentes tipos de clareamento!

Existem várias técnicas de clareamento, entre elas temos:
– Clareamento a laser : feito no consultório, temos sessões de 45 a 50 minutos onde já se percebe resultado significativo logo após a primeira sessão. Variando a cada paciente escolhe-se a quantidade de sessões necessárias para finalizar o procedimento. Pode trazer sensibilidade
– Clareamento caseiro : feito em casa pelo próprio paciente, pode durar entre 2 a 3 semanas na maioria dos casos. Neste é usado uma moldeira personalizada para a boca do paciente e a cada semana após o acompanhamento do dentista é entregue uma nova seringa de gel clareador para ser colocado dentro da moldeira, a qual deve ser usada em média de 3 horas por dia. Devido ao processo mais lento e gradativo causa menos sensibilidade aos dentes.
– Clareamento combinado : feito o a laser conjunto com o caseiro. É indicado em casos específicos avaliados pelo dentista para que o resultado seja o mais otimizado possível.
– Clareamento interno : feito em dentes escurecidos após tratamento endodôntico (canal) ou devido a trauma. Este procedimento é realizado pelo dentista, onde ele aplicará gel clareador na parte interna do dente. Em avaliação de fragilidade dentária, não é recomendado para que não haja risco de fratura. Como sua possibilidade de sucesso é variável, em alguns casos é necessário após o clareamento facetas ou coroas na intenção de recobrir o dente e melhorar a estética.

Como qualquer tratamento odontológico, existem as contra indicações, sendo para:

– Gestantes e lactantes
– Pacientes alérgicos ao peróxido de carbono, resina ou a algum tipo de material dentário
– Menores de 14 anos de idade

É necessário anestesia para realizar esse procedimento ?

Essa é uma das grandes perguntas iniciais, e para a alegria de todos, a resposta é Não. Não é necessário anestesia!
O procedimento na verdade é bem simples, tanto no consultório, quanto o caseiro. Os pacientes podem vir a ter sensibilidades, para as quais serão indicados produtos para ajudar a melhora-las, tudo sempre monitorado e bem acompanhado pelo dentista.

E os cuidados durante e após o tratamento, quais seriam?

Devemos ter atenção sobre esse assunto, afim de o resultado ser o melhor possível. Boa escovação, uma dieta mais “branca”, evitando alimentos com corante ou muito escuros ( ex: café, refrigerante, açafrão, molhos de tomate, etc), evitando também o cigarro e também se for o caso evitar alimentos ácidos ou cítricos que podem ajudar na sensibilidade.
O mais importante sobre clareamento dental é se lembrar que cada paciente é único e suas indicações e procedimento são individualizadas, onde o resultado pode variar de cada um.

Fonte: http://expodonto.com.br/estetica/vamos-conhecer-mais-sobre-clareamento-dental/

Saiba o que acontece na sua boca enquanto você dorme


O sono é o momento em que o ser humano repõe as energias. Em funcionamento, mas em menor ritmo de respiração, várias coisas acontecem para manter a manutenção do nosso corpo.

A qualidade da nossa saúde bucal pode ser observada pelos “acontecimentos” dentro da nossa boca durante o sono. Veja abaixo algumas curiosidades sobre o que acontece enquanto você dorme:


1) Saliva diminui
Ao dormir, a nossa saliva diminui, criando um ambiente perfeito para as bactérias agirem rapidamente, formando uma placa, que pode levar à cáries e doenças na gengiva. Além disso, quanto mais tempo a placa fica em um lugar, mais provavelmente ela se tornará tártaro. Isso também é responsável pelo mau hálito matinal.

2) Bruxismo
Caracterizado pelo ranger ou aperto exagerado dos dentes, fazendo com que a pessoa acorde com dores de cabeça ou na região da mandíbula e apresente desgaste e aumento de sensibilidade nos dentes. Em algumas pessoas o hábito de ranger ou pressionar os dentes se prolonga durante todo o dia e, em casos mais graves, o bruxismo é capaz de afrouxar os dentes e até mesmo fraturá-los. Além disso, pode trazer problemas que envolvam a articulação de mandíbula.

3) Ronco
O estreitamento provocado na garganta, aliado a diminuição da saliva, faz com que surja o ronco. Aliado a isso, se a pessoa dormir com a boca aberta, ele será ainda mais alto – por conta de um maior estreitamento na garganta, além de aumentar a proliferação de bactérias.

4) Boca Seca
A boca seca durante o sono tem origem, principalmente na diminuição da saliva, como já citado anteriormente, porém está condição também pode ser sinal de desidratação. A xerostomia, como é chamada, pode ser agravada pelo ambiente seco ou ainda ser efeito colateral de alguma medicação.

Especialistas alertam, sempre, que escovar os dentes antes de dormir é primordial para evitar doenças bucais.
Depois de limpar os dentes, a língua também deve ser escovada com movimentos suaves de varredura de trás para frente. Antes de iniciar a escovação, não esqueça de passar o fio dental entre todos os dentes com movimentos de vai e vem para eliminar a sujeira. Não deixe sua higiene bucal para o dia seguinte. Mantenha seu sorriso limpo todas as noites.

Fonte: http://coifeodonto.com.br/o-que-acontece-na-sua-boca-enquanto-voce-dorme/

O que você precisa saber sobre a extração dos dentes do siso


Popularmente conhecidos como dentes do juízo, os dentes do siso são os últimos molares de cada lado dos maxilares e tendem a nascer geralmente entre os 16 e 20 anos de idade.

No entanto, algumas pessoas não possuem este dente, o que é explicado pelos especialistas como consequência da evolução, em outros casos eles ficam retidos dentro da estrutura óssea e não se apresentam na cavidade oral.

O fato é que, no geral, eles são dentes que doem ao nascer, principalmente pelo fato de serem os últimos dentes permanentes a surgirem e não haver espaço suficiente. Isso faz com que eles fiquem presos debaixo do tecido gengival, podendo causar inchaço ou dor.

Os dentes do siso que nascem parcialmente ou mal posicionados podem causar problemas, como o chamado apinhamento dos dentes (quando o seu nascimento faz com que os outros dentes se sobreponham), nestes casos é possível que o dentista oriente a extração.



Como são extraídos os dentes do siso?
Se após uma radiografia panorâmica da boca a avaliação do dentista apontar que você deve retirar os sisos, é importante ter atenção nos cuidados necessários após a cirurgia e evitar complicações.

A extração é simples, com anestesia geral ou local. Após a extração do dente (ou dentes), você precisará morder suavemente um pedaço de gaze durante 30 a 45 minutos após deixar o consultório, para estancar qualquer sangramento que possa ocorrer.

Você poderá sentir um pouco de dor ou inchaço, mas que passará naturalmente após alguns dias; no entanto, você deverá ligar para seu dentista se houver dor prolongada ou intensa, inchaço, sangramento ou febre.

A extração dos dentes do siso devido ao apinhamento ou fato de estarem inclusos no osso maxilar não afeta a sua mordida ou a sua saúde bucal no futuro.
Pós-operatório: dicas após a retirada dos dentes do siso

Alimentação: nos dias que sucedem a cirurgia, a alimentação deve ser líquida e pastosa. Sopas, purês, vitaminas e sucos evitam desconfortos.

Medicação: na maioria das vezes, é necessário usar medicamentos para impedir infecções ou inflamações no local da extração. Podem ser usados analgésicos, anti-inflamatórios e, em alguns casos, até antibióticos, de acordo com as orientações médicas.

Fumo e bebida alcoólica: ambos prejudicam a cicatrização, já que as substâncias tóxicas do cigarro interferem na cura e o álcool irrita a mucosa oral. Portanto, evite até a retirada dos pontos.


Fonte: http://coifeodonto.com.br/tudo-sobre-dente-do-siso/

segunda-feira, 2 de julho de 2018

LOCALIZAÇÃO - Medeiros Odontologia 24 Horas

Estão abertas até 31 de julho as inscrições para o Prêmio Nacional CFO de Saúde Bucal


O Prêmio Nacional CFO de Saúde Bucal, que visa condecorar municípios brasileiros que se destacaram na implantação e efetivação das políticas públicas de saúde bucal, passou por aperfeiçoamentos e está regido pela Resolução CFO 191/2018.

São três grupos para concorrer: (I) Municípios até 50.000 habitantes; (II) Municípios entre 50.001 e 300.000 e (III) Municípios com mais de 300.001 habitantes. Todos os inscritos passarão pela fase preliminar, sendo essa estadual, e as melhores ações de cada grupo populacional passarão para a fase nacional.

No dia 20 de junho, membros da Comissão de Políticas Públicas do CFO (Dr. Guilherme Graziani, Dra. Gabriela Gaspar, Dra. Kátia Born e Dr. Sérgio D’Ávila) se reuniram com o Secretário Executivo do Ministério da Saúde, Dr. Adeilson Loureiro Cavalcante, que, prontamente, se colocou à disposição para apoiar na divulgação do Prêmio em todo o Brasil e destacou a importância da valorização das políticas de saúde bucal executada pelos municípios.

Para participar o município candidato deverá encaminhar um ofício ao Conselho Regional do seu Estado solicitando sua inscrição e anexar a documentação que comprova as suas ações em prol da saúde bucal. O prazo de inscrição é até 31 de julho.

O município vencedor, em cada grupo populacional, ganhará uma cadeira odontológica, com equipo completa.


Fonte: http://cfo.org.br/website/estao-abertas-as-inscricoes-para-o-premio-nacional-cfo-de-saude-bucal/

Como a apneia do sono pode prejudicar sua saúde bucal

Quando o melhor momento para relaxar vira um problema que chega afetar a sua boca A apneia do sono é a condição em que a pessoa ...