quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Como a apneia do sono pode prejudicar sua saúde bucal


Quando o melhor momento para relaxar vira um problema que chega afetar a sua boca

A apneia do sono é a condição em que a pessoa tem uma parada ou diminuição temporária da respiração durante o sono. E como isso por afetar a saúde bucal do paciente dormir de boca abera, a pessoa diminui o fluxo de saliva. Com essa realidade, a mucosa da boca fica mais ressecada o que aumenta as doenças na gengiva, como periodontite e gegivite.

Existem alguns tratamentos dessa doença crônica: aparelho de avanço mandibular, retentores de língua e outros dispositivos intrabucais. De maneira preventiva a prática de exercícios físicos e perda de peso são recomendadas.
Consulte um especialista (médico do sono, otorrinolaringologista, neurologista, pneumologista) caso você sofra de apneia do sono.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Menos De 1% Das Crianças Visitam O Dentista Na Idade Recomendada

Na pesquisa publicada em um importante periódico científico, o Journal Pediatrics, menos de 1% do total de 2.505 crianças que participaram do estudo, consultou pela primeira vez um dentista quando tinham até um ano de idade, e menos de 2% visitou pela primeira vez um dentista quando tinham até 2 anos de idade.

Sete autores desenvolveram o estudo, "Fatores associados a tratamentos odontológicos na infância", em nome da TARget Kids! (The Applied Research Group for Kids!), uma colaboração entre o Hospital de St. Michael's e o Hospital for Sick Children, ambos localizados em Toronto, Canadá. O estudo ainda contou com a colaboração de mais três pesquisadores da Universidade de Toronto, do departamento de odontopediatria.

O estudo concluiu que nas famílias de baixa renda, as crianças usavam por mais tempo mamadeira, apresentavam maior ingestão de bebidas açucaradas e não visitavam o dentista. Das crianças que tinham ido ao dentista, 24% delas apresentaram pelo menos uma lesão cavittada de cárie.

Todavia, o estudo apresentou algumas limitações. Os pesquisadores não discriminaram no estudo se as consultas odontológicas tinham objetivo restaurador ou preventivo. Não houve como saber a quantidade de cárie nas crianças que nunca visitaram o dentista. Outro ponto foi que os hábitos de higiene bucal e a dieta não foram acompanhadas.

Fonte: 
https://www.colgate.com.br/oral-health/life-stages/childrens-oral-care/less-than-one-percent-of-children-see-dentist-at-the-recommended

domingo, 23 de setembro de 2018

Cuidados necessários com a saúde bucal durante a gravidez


A saúde bucal pode afetar a gravidez?
Há cada vez mais evidências sugerindo a existência de uma relação entre as enfermidades gengivais e os nascimentos prematuros, e de bebês que nascem com peso abaixo do normal. As gestantes portadoras de enfermidades gengivais têm maior propensão a dar à luz a bebês prematuros e abaixo do peso normal.

Outros estudos devem ainda ser feitos para que se estabeleça de que maneira as enfermidades gengivais afetam a gestação. Parece que essas doenças aumentam os níveis dos fluidos biológicos que estimulam o trabalho de parto. Os dados também sugerem que quando uma enfermidade gengival piora durante a gravidez, o risco de o bebê nascer prematuro aumenta.

Que posso fazer para garantir uma gravidez saudável?
O melhor conselho que se pode dar a uma mulher que está pensando em engravidar é ir ao dentista e resolver todos os problemas bucais, antes de ficar grávida.

Durante a gestação, seus dentes e gengivas precisam de cuidados especiais. Uma higiene bucal adequada, o uso diário do fio dental, uma alimentação equilibrada e visitas periódicas ao dentista são medidas que ajudam a reduzir os problemas dentários que acompanham a gestação.

Que problemas orais podem ocorrer durante a gravidez?
Os estudos revelam que um grande número de mulheres tem gengivite durante a gravidez, com acúmulo de placa bacteriana que se deposita nos dentes irritando a gengiva.

Mantendo seus dentes sempre limpos, especialmente na região do colo dentário, área em que a gengiva e os dentes se encontram, você pode reduzir significativamente ou até evitar a gengivite durante a gravidez. E além disso, você pode ajudar ainda mais a saúde de seus dentes, substituindo os doces por alimentos integrais tais como queijo, verduras e frutas frescas.

O que posso esperar de uma consulta com o dentista durante meu período de gravidez?
Em primeiro lugar, não deixe de informar o dentista que você está grávida. É melhor marcar uma consulta entre o quarto e sexto mês de gravidez, porque os três primeiros meses são os mais importantes no desenvolvimento da criança. No último trimestre da gravidez, o estresse associado com a consulta ao dentista pode aumentar a incidência de complicações pré-natais.

Na maior parte dos casos, radiografias, anestésicos dentais, medicação contra a dor e antibióticos (especialmente a tetraciclina) não são receitados durante o primeiro trimestre da gravidez, a não ser que sejam absolutamente necessários. Além disso, sentar-se em uma cadeira de dentista nos últimos três meses da gestação pode ser algo muito desconfortável. Há também evidências de que as gestantes podem ser mais suscetíveis à náusea. Mas, não se preocupe, pois seu dentista está preparado para ajudá-la nesta situação.

Se precisar fazer uma consulta de emergência, avise o consultório, antes de chegar lá, que você está grávida. Informe a respeito de qualquer tensão que estiver sofrendo, abortos naturais anteriores e medicamentos que esteja tomando. Tudo isso pode influenciar a forma pela qual seu dentista vai atendê-la e tratá-la. É bem provável que seu dentista entre em contato com seu médico, antes de iniciar qualquer tratamento.

Se tiver qualquer dúvida, insista para que seu dentista fale com seu médico. E se o dentista prescrever qualquer medicamento, não aumente a dosagem recomendada, mesmo no caso de uma simples aspirina.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Anatomia Dos Dentes - Suas diferentes partes, estruturas e nomes



Coroa - parte superior do dente, geralmente é a única parte visível. O formato da coroa determina a função do dente. Por exemplo, os dentes anteriores são mais afiados, têm a forma de um cinzel e servem para cortar, enquanto os molares têm superfície plana e servem para triturar os alimentos.

Linha de junção dos dentes e da gengiva—sem a escovação e uso adequado do fio dental, nesta área podem se formar a placa e o tártaro, causando gengivite e outros males.

Raiz—parte do dente que está dentro do osso. A raiz, que mantém o dente inserido no osso, constitui mais ou menos dois terços do seu tamanho.

Estrutura do dente

Esmalte— a camada mais externa da superfície do dente. É o tecido mais duro e mineralizado de todo o corpo humano, mas pode ser danificado se os dentes não forem higienizados adequadamente.

Dentina— camada dentária situada abaixo do esmalte. Se a cárie conseguir atravessar o esmalte, ela passa a atacar a dentina, onde há milhões de pequenos túbulos que vão diretamente à polpa do dente.

Polpa—tecido mole situado no centro do dente, onde se encontram o nervo e os vasos sangüíneos. Quando a cárie atingir essa área, as pessoas geralmente sentem dor.

Quais são os nomes dos dentes?

Cada dente tem uma função ou tarefa específica (Consulte a ilustração do arco dental nesta seção e identifique cada tipo de dente):

Incisivos— dentes frontais afiados em forma de cinzel (quatro superiores, quatro inferiores) para cortar os alimentos.

Caninos— dentes com pontas agudas (cúspides) que rasgam os alimentos..
Pré-molares— dentes com duas pontas (cúspides) na superfície para esmagar e moer os alimentos.

Molares— trituram os alimentos, estes dentes possuem várias cúspides na superfície de mordida.





quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Principais dicas para manter uma boca saudável e evitar complicações dentárias.

Foto: iStock

Falta de cuidados com a saúde bucal vai além de problemas como dentes podres e mau hálito; também pode ser associada a doenças cardíacas e AVC


Considerando todos os tipos de germes e bactérias que a boca é exposta todos os dias, podemos dizer que ela é uma das áreas mais sujas do corpo. Desde comer com os dedos, mastigar a caneta em um momento de distração ou até mesmo beijar entes queridos são hábitos que podem causar problemas para a saúde bucal como mau hálito, gengivite e até inflamações mais graves.
Pior ainda, quando a  higiene dental é muito precária, as bactérias da boca podem viajar por meio da corrente sanguínea e causar problemas de inflamação em outras áreas do corpo, como o coração e o cérebro.
O diretor clínico do Bupa Dental Services no Reino Unido, Steve Preddy, compartilhou suas principais dicas para manter uma boca saudável e evitar complicações dentárias.

1. Enxaguar ou cuspir?

Para alguns, essa primeira dica pode surpreender, mas de acordo com Preddy, o ideal é cuspir, não enxaguar. "O excesso de pasta de dente deixada na boca após a escovação forma uma camada protetora em torno dos dentes, por isso é melhor não enxaguar", explicou ele.

2. Escolha a pasta de dente correta

Qualquer pasta de dentes que contenha flúor é recomendável, mas para quem tem algum tipo de sensibilidade, existem produtos específicos que irão ajudar. "Quem acabou de ter um tratamento de clareamento, pode querer usar um creme dental com função de branqueamento para ajudar a prolongar os efeitos”, pontuou o diretor clínico.

3. Elétrica ou manual?

Se você já viu aquelas escovas de dente elétricas e está em dúvida se elas realmente podem substituir as tradicionais, não se preocupe. Preddy explica que o objetivo de escovar os dentes é remover a placa bacteriana e ambas vão fazer isso, mas as escovas eletrônicas vão tornar esse trabalho muito mais fácil.
No entanto, ele alerta: "É uma boa ideia falar com um dentista ou higienista sobre a maneira correta de usar a escova de dente elétrica para obter melhores resultados."

4. O que causa mau hálito?

Ao observar que o mau hálito continua, mesmo com uma escovação regular, pode ser um indício de que há um problema mais grave. Para Preddy, normalmente mau hálito é causado por um acúmulo de bactérias na boca e isso pode ser consequência de uma série de fatores, incluindo gengivite, - onde a gengiva se separa do dente, deixando mais espaço para as bactérias crescerem -língua áspera que retém bactérias, e outras infecções orais.
Há ainda outras complicações, como refluxo gástrico e problemas de estômago, que podem contribuir para que o hálito não seja tão agradável.
Fumar, consumir bebidas alcoólicas e beber café também podem causar mau hálito, assim como manchar os dentes. Para evitar esse incomodo, escove os dentes com frequência, faça bochechos, vá regularmente ao seu dentista", orienta o diretor clínico.

5. O que significa sangue na gengiva?

Para o especialista, sangramentos nas gengivas é um sinal de gengivite, que geralmente é causada por um acúmulo de placa bacteriana nos dentes. "A boa notícia é que há tratamento, se for detectado nos primeiros estágios da doença.”

6. O que fazer se tiver gengivite?

Essa é uma inflamação nas gengivas causada pela placa bacteriana ou tártaro, que as irrita e as faz sangrar. Para o tratamento, o especialista indica uma limpeza profissional com um dentista e manter a boa higiene bucal em casa.

7. Por que os dentes ficam sensíveis?

A sensibilidade é causada pelos alimentos e bebidas consumidos. "Há uma série de motivos para se ter dentes sensíveis, incluindo uma dieta ácida, muitas frutas ou bebidas efervescentes. Escovar os dentes usando muita força ou batê-los uns contra os outros também pode ajudar a aumentar a sensibilidade”, explica Preddy.
A dica para quem sofre com esse problema é consultar um dentista e tentar usar creme dental específico para esse problema.

8. Açúcar x dentes

"Todos sabemos que os alimentos açucarados são ruins para os dentes porque podem causar decomposição. O que não é tão conhecido é que, não importa a quantidade de açúcar que você ingere, e sim, a frequência que faz isso”, alerta o especialista.
Preddy ainda complementa dizendo que, em todas as refeições, as bactérias já presentes nos dentes produzem ácidos que causam cárie dentária e isso acontece por cerca de meia hora. Por isso é importante tentar limitar o consumo de açúcar nos alimentos entre as refeições.

9. Corte as bebidas gaseificadas

Refrigerantes e águas aromatizadas contêm certos ácidos que, ao longo do tempo, podem danificar os dentes. "Bebidas diet também são ruins para a dentição, por isso, o ideal é não consumí-las o tempo todo”, indicou o dentista.

10. Não há idade para começar a ir ao dentista

"É uma boa ideia os pais trazerem os filhos em suas consultas odontológicas para que a criança se acostume com os procedimentos dentários e o dentista", incentivou Preddy. Nessas ocasiões, o dentista pode dar uma olhada rápida nos dentes da criança, ou gengivas (se o bebê não desenvolveu a dentição ainda), e pode ajudar os pais com dicas.
Link deste artigo: https://saude.ig.com.br/2017-03-20/dicas-para-manter-saude-bucal.html

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Doces e bebidas diets prejudicam os dentes tanto quanto os produtos com açúcar


Um novo estudo mostrou que os componentes ácidos dos produtos sem açúcar também prejudicam o esmalte dos dentes

Refrigerantes, bebidas esportivas e doces sem açúcar podem ser tão ou até mais prejudiciais aos dentes do que produtos adoçados. É o que diz um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Melbourne, na Austrália.

No trabalho, os pesquisadores testaram o impacto na saúde dos dentes de 23 produtos entre doces, refrigerantes e bebidas esportivas açucarados e sem açúcar. Os resultados mostraram que a maioria dos produtos contribui para o amolecimento de 30% e 50% do esmalte dos dentes, incluindo aqueles sem açúcar. As informações são da rede americana CBS.

De acordo com os autores, isso acontece porque componentes, como aditivos ácidos e níveis baixos de pH (medida de acidez) amolecem o esmalte (tecido duro dos dentes), levando à erosão dentária.“

Muitas pessoas não sabem que reduzir a ingestão de açúcar não diminui o risco de cárie dentária causada pela mistura química de ácidos em alguns alimentos e bebidas”, disse Eric Reynolds, um dos autores do estudo e presidente do Centro de Pesquisa Cooperativa de Saúde Oral da Universidade de Melbourne.

Uma dica para ajudar a proteger os dentes da erosão é olhar os rótulos dos produtos em busca de componentes ácidos e evitá-los. Entre eles, o ácido cítrico e fosfórico.


Fonte: Veja

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Dor de dente: como aliviar o problema?



Quando o paciente sente dor no dente, é obvio que algo está errado. As causas mais comuns de dor de dente são cáries, sem dúvidas é a queixa mais comum nos consultórios. A cárie começa na superfície do dente, "acabando" com o esmalte. Como no esmalte do dente não há terminação nervosa, o paciente não sente a dor. Somente no momento que a cárie evolui e alcança uma porção mais interna, chamada dentina, que o paciente começa a sentir mais dor.

Pacientes idosos podem não sentir dor nenhuma, uma vez que o passar da idade acarreta no fechamento dos túbulos dentinários. Por isso a recomendação é visitar o cirurgião dentista com mais frequência na terceira-idade, uma vez que cáries podem se instalar sem causar sintomas. Já nos jovens, a dor normalmente é bem sentida.

Outra estrutura que possui terminação nervosa é a região da raiz, que pode ficar exposta no meio bucal por uma série de motivos, entre eles escovar os dentes com força, fazendo a gengiva retrair e causando dor de dente.

A dor de dente também pode ser causada por ligamento periodonal, bruxismo e briquismo, que são problemas relacionados ao atrito muito forte dos dentes, causando desgaste do esmalte.

Qualquer situação ligada à saúde bucal deve ser imediatamente investigada com o cirurgião dentista. Mesmo que não haja dor é recomendado consultar o profissional periodicamente, pois alguns problemas graves podem não apresentar sintomas - por exemplo um tumor.

Pessoas que estão sofrendo com a dor de dente e aguardando a data da consulta médica pode usar analgésicos e anti-inflamatórios para aplacar a dor. O ideal também é evitar alimentos ácidos, muito quentes ou muito frios e alimentos muito sólidos/duros.

Uma vez que as causas da dor são tratadas, o sintoma tende a desaparecer. Contudo, muitas vezes trata-se de um problema multifatorial, no qual a causa principal gerou complicações que também devem receber tratamento para que os sintomas cessem completamente. Por exemplo, um paciente que perdeu vários dentes após um tratamento para cáries pode sofrer uma deterioração na articulação mandibular ao longo da vida, causando uma dor difusa. Por isso é necessário investigar a real causa da dor com o cirurgião dentista. Depois de identificar o primeiro problema de saúde bucal, não pare de visitar o dentista para garantir melhoria nos resultados.
goo.gl/wh6org
(Fonte: Minhavida)

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Pesquisadores Estão Mais Perto De Fazer Crescer Um Dente


Você conhece aquele sonho de que todos os seus dentes estão caindo?
Bem, um dia isso poderá deixar de parecer um pesadelo tão ruim, já que a ciência está cada vez mais perto de fazer crescer um dente.
Pesquisadores do Instituto de Biotecnologia da Universidade de Helsinski na Finlândia identificaram um marcador de células-tronco dentais em estudos com camundongos. Os incisivos de camundongos, ou dentes da frente, crescem durante toda a vida graças às células-tronco na base desses dentes.
Os dentes humanos não crescem continuamente, mas a descoberta do marcador, chamado fator de transcrição SOX2, nas células-tronco dentais dos camundongos constituem um excelente modelo de estudo das células dentais humanas. Os mecanismos que controlam e regulam o crescimento dos dentes em humanos são similares aos dos dentes de camundongos.
Os autores do estudo estão otimistas que sua descoberta possa levar ao desenvolvimento de um dente de bioengenharia, que pode tornar possível, algum dia, a substituição de dentes perdidos por novos que cresçam das células-tronco.
A Associação Dental Americana possui materiais informativos sobre doenças e condições que afetam a cavidade bucal e podem levar à perda dental, bem como aconselhamento para cuidados com os dentes no site dedicado ao consumidorMouthHealthy.org© 2018 Associação Dental Americana. Todos os direitos reservados. Probida qualquer reprodução ou redistribuição sem permissão prévia por escrito da Associação Dental Americana. o

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Lentes de contato dental ganham força na odontologia estética


Os cuidados com a estética não se limitam, somente, em cuidar do corpo ou da pele. Há algum tempo, o sorriso perfeito tornou-se essencial, principalmente para o mercado de trabalho.

Antigamente, ia-se ao dentista para cuidar da saúde bucal, hoje, temos que nos preocupar também com a beleza dos nossos dentes, pois um sorriso bonito pode ser a chave principal para diversas oportunidades.

Com os avanços tecnológicos, atualmente, é possível fazer tratamentos para imperfeições, correção e clareamentos dos dentes desde os casos mais simples aos mais complexos.

Estamos falando das lentes de contato dental, uma nova tecnologia em 3D que contribui para a criação dos moldes de cerâmica ou porcelana laminada. A nova técnica tem como objetivo ajudar em tratamentos desde correções até o clareamento.

Pesquisas apontam mais de 300% de busca pelo implante de lentes de contato dental

De acordo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Odontologia e Estética (SBOE), houve, aproximadamente, 300% de aumento na busca pelo procedimento de implante das lentes de contato para os dentes entre os anos de 2014 e 2015.

Segundo o cirurgião-dentista Carlos Cordeiro, o motivo da busca pelo sorriso perfeito não envolve somente cuidados com a saúde bucal e estética. As lentes de contato dental têm sido a preferência de muitos pacientes devido à praticidade e eficácia.

Outros fatores importantes sobre as lentes de contato, que levam os pacientes a optarem pela nova tendência, são as resoluções dos problemas odontológicos, de estética e alinhamento dos dentes. Segundo o cirurgião, elas podem ter durabilidade de 10 a 20 anos, mas exigem manutenção periódica.

Qualquer pessoa pode aderir ao tratamento com as lentes de contato dental?

As lentes são produzidas com a matéria-prima dissilicato de lítio, material bastante resistente e superior às porcelanas, dessa forma, por conta dessa eficácia, a solução pode ser realizada em diversas espessuras, principalmente as mais finas que são chamadas de lente de contato dental.

Portanto, é necessário passar antes por uma avaliação, pois somente o profissional da área poderá informar se o paciente tem necessidade de aderir ao procedimento. Os dentistas não recomendam a técnica em crianças ou adolescentes que não tenham completado a fase de crescimento facial.

A higiene bucal deve acontecer diariamente, caso contrário, o resultado não será o esperado.

As inovações no universo odontológico aquecem o setor que, por sua vez, contribui para o surgimento de novas clinicas, e seus gestores terão muito com o que se preocuparem, principalmente com os aparelhos que devem ser de boa qualidade e produzidos com a mais alta tecnologia para melhor atender seus pacientes.



terça-feira, 4 de setembro de 2018

O que é pulpite? Causas,Diagnóstico, Sintomas, Tipos e Tratamento


A pulpite é uma inflamação dolorosa da polpa dentária que é a parte mais interna no dente, onde se localizam os vasos sanguíneos e os nervos responsáveis pela vitalidade do dente.


A dor no dente afetado pode ser bastante intensa, sendo mais frequente na presença de estímulos (na mastigação de alimentos ou bebidas frios ou quentes). Quando a polpa já se encontra muito afetada e impossível de ser salva por estar em degeneração, a dor persistirá mesmo após a eliminação do estímulo (mastigação, frio e/ou quente) ou poderá desparecer naturalmente, ou seja, de forma espontânea.

Com o intuito de avaliar a vitalidade da polpa, o dentista poderá recorrer a um estimulador térmico ou elétrico, porém este método não lhe permitirá avaliar se ela se encontra saudável.

Pode-se afirmar que a polpa se encontra viva quando o doente sente a pequena descarga elétrica ou a diferença de temperatura que lhe foi aplicada no dente. O tipo de sensibilidade de um dente indica frequentemente que a inflamação se espalhou para os tecidos e ossos adjacentes, e neste caso deverá ser pensada a realização de endodontia (desvitalização do dente).

As pulpites ocorrem quando se verifica uma agressão ao dente, levando a um aumento de volume da polpa (vasodilatação), em consequência do aumento de fluxo sanguíneo (hiperemia ou congestão pulpar) que tem como objetivo fazer chegar à polpa dentária um maior número de células de defesa e anticorpos, no sentido de combater essa mesma agressão.

É essa vasodilatação, provocada pelo maior aporte sanguíneo, que implica uma compressão da polpa contra as paredes internas dos dentes, originando o estado de pulpite, e consequentemente a dor forte que invariavelmente se verifica durante o estado dessa pulpite hiperreativa.

Pulpite - Causas

Dentre as causas mais frequentes, a cárie dentária destaca-se das demais. Na cárie ocorre uma destruição dos tecidos duros, ficando o dente cariado em consequência da atuação de determinadas bactérias presentes na boca. É, efetivamente, uma doença ou processo patológico infeccioso e contagioso que pode afetar os dentes após a sua erupção na cavidade oral, constituindo um dos problemas com maior prevalência na população mundial. A cárie pode ocorrer desde tenra idade, em qualquer dente de leite ou em dentes definitivos, até à idade geriátrica, não sendo por isso uma doença específica de determinada idade.

A cárie dentária é caracterizada por duas fases distintas: a cárie inicial (começo ou início da cárie, ainda superficial, ou seja, confinada ao esmalte) e cárie avançada (mais profunda, atingindo a dentina e/ou a polpa dentária, podendo até originar fraturas dentárias). Caso a cárie afete a polpa dentária (atingindo os vasos sanguíneos e nervos), ocasionará infecção.

Outras causas que podem desenvolver uma situação de pulpite passam por eventuais traumatismos, como por exemplo quedas e pancadas (pulpite traumática) ou de outro tipo de lesão que afete a polpa, mesmo que esse trauma não implique fratura dentária. Mais raramente, situações específicas de trauma crônico podem também estar na base do aparecimento de pulpites, tais como: o bruxismo e a mastigação incorreta ou desequilibrada (maloclusão). Diferenças bruscas de temperatura, radiação ou quimioterapia, galvanismo e ainda as agressões com determinados químicos, figuram também dentro das possíveis causas para o aparecimento de pulpites, todavia bem menos prevalentes.

As situações de gengivite, ainda que se tratem de processos inflamatórios, por norma não estão associadas ao surgimento de pulpites. Contudo, se não tratada, a gengivite tenderá a evoluir para periodontite, afetando consequentemente os tecidos de suporte mais profundos do dente e, neste caso, a infecção e destruição do tecido periodontal pode provocar uma situação de pulpite no dente (pulpite retrógrada), resultado de uma eventual infecção do mesmo, que se inicia no ápice da raiz do dente.

Pulpite - Diagnóstico


O diagnóstico de pulpite é clínico e deverá ser feito pelo dentista.
Com o intuito de averiguar se a polpa se encontra ainda suficientemente saudável para poder ser salva, o médico dentista tem ao seu dispor alguns testes que poderão ser efetuados. Um dos testes passíveis de ser realizado prende-se com a aplicação de um estímulo frio no dente afetado. Se a dor decorrente do estímulo parar de imediato ou poucos segundos após a remoção do estímulo frio, isto significará (salvo possíveis exceções) que a polpa ainda se encontra saudável, possibilitando normalmente ao dentista a sua manutenção e regressão da sintomatologia através da remoção da parte lesionada do dente, procedendo de seguida à sua restauração.

Outra forma de diagnóstico são as radiografias, através das quais o dentista poderá certificar-se da existência e extensão das cáries e tentar perceber se a inflamação causou a perda de tecido ósseo em volta da raiz do dente, resultado de uma provável infecção.

Pulpite - Sintomas


Na pulpite, os sintomas, salvo raras exceções, manifestam-se essencialmente pela existência de dor no dente afetado que pode ser bastante intensa, tornando-se, com a evolução da patologia, cada vez mais latejante e de maior duração, com tendência a difundir-se para áreas adjacentes, manifestando-se em alguns casos com maior prevalência durante a noite.

Efetivamente, dentro dos sinais e sintomas que podem estar relacionados com uma pulpite, a dor surge como o principal indicador, variando na sua intensidade, duração, intervalo de acalmia, irradiação e desconforto associado.

O doente pode ainda causar sensação de “inchaço” ou o “dente inchado” devido à pressão, podendo haver mesmo evidência de rosto inchado, nos casos mais avançados de pulpite.

Dentro da terminologia relacionada com a pulpite, existem várias designações associadas, tais como: pulpite supurativa ou pulpite purulenta (com pús), pulpite seca, pulpite serosa ou ainda pulpite ulcerativa (também referida como pulpite gangrenosa), entre outras. Todavia, todas elas inerentes ao mesmo processo patológico, ou seja, são indicadores do estado evolutivo da pulpite e não propriamente doenças distintas da polpa.

De qualquer modo, podemos efetuar uma classificação da pulpite de acordo com alguns tipos de parâmetros, sendo relevantes os seguidamente descritos:

Pulpite aguda

Na pulpite aguda, a desorganização e degeneração da polpa dentária ocorre num curto espaço de tempo. A dor que provoca é normalmente contínua, forte e difusa e agrava quando a pessoa se deita devido por conta da irrigação cefálica.

A duração da pulpite aguda pode variar em média entre 2 a 14 dias, reagindo fortemente aos estímulos externos, principalmente alterações de temperatura.

Numa fase mais inicial estaremos perante uma pulpite aguda serosa, caracterizada por alterações vasculares e formação de um exsudado seroso, sendo a dor mais tolerável. Contudo, a sua eventual evolução para uma pulpite aguda purulenta (ou supurativa), originando já a formação de pus, leva a um aumento significativo da sintomatologia.

Pulpite crônica


Na pulpite crônica os processos inflamatórios instalam-se ou evoluem de uma forma mais lenta ou demorada, verificando-se uma degeneração da polpa mais tardiamente quando comparada à pulpite aguda, dependendo do tipo e intensidade do fator causador, assim como das condições da câmara pulpar.

Pode assumir características de uma pulpite crónica hiperplásica, quando se verifica já uma grande abertura da câmara pulpar, expondo-a e levando normalmente à formação de um pólipo (hiperplasia desse tecido) de cor avermelhada.

Outra forma distinta a considerar, refere-se à pulpite crônica ulcerativa, quando a superfície da polpa entra em contato com o meio oral, originando uma úlcera tópica de aspeto granuloso e que sangra com facilidade.

Podemos falar ainda dos casos em que ocorrem situações de pulpite crônica esclerosante (esclerose pulpar), que corresponde a uma doença degenerativa da polpa relativamente comum nos doentes idosos, ou seja, resulta da aceleração patológica de um processo normalmente relacionado com a idade, em que se vai verificando uma calcificação do tecido esclerosado, reduzindo a dimensão da câmara pulpar.

Pulpite reversível


A pulpite reversível, também designada de pulpite transitória é um tipo de pulpite que consegue regredir sem deixar sequelas no dente, ou seja, sem afetar a sua vitalidade, tal como o próprio nome sugere.

Por norma corresponde a uma pulpite incipiente ou inicial, de características específicas cuja polpa ainda se encontra organizada, e como tal permite ainda o seu tratamento de forma conservadora, sem ser portanto necessário recorrer à desvitalização do dente (endodontia ou tratamento de canal). Veja mais informação em tratamento da pulpite.

Efetivamente, a hiperemia ou ligeira inflamação da polpa, que carateriza esta pulpite focal reversível e que normalmente corresponde a uma pulpite aguda reversível, desaparece sem deixar sequelas, desde que se consiga eliminar o fator irritativo que a provocou.

Em geral não existe dor constante, mas ocorre apenas um aumento da dor aguda quando o dente é estimulado (pelo frio por exemplo), cessando imediatamente após a remoção desse estímulo.

Pulpite irreversível


Caso a pulpite não regrida ou não seja tratada, haverá uma progressão da mesma instalando-se uma pulpite irreversível, implicando um tratamento muito mais invasivo, nomeadamente endodôntico (tratamento de canal ou desvitalização), comprometendo assim a vitalidade do dente.

Na fase de transição da pulpite reversível para a pulpite irreversível verifica-se uma gradual desorganização da polpa dentária, acompanhada por diferentes estados de dor, que pode ser provocada (embora persista por mais tempo após a interrupção do estímulo) ou já espontânea, aguda e intermitente, passando de localizada a irradiada ou reflexa, isto numa primeira fase (pulpite aguda irreversível).

Com o agravar da doença, ou seja, numa fase mais avançada, a dor tende a tornar-se mais aguda, ao ponto de se tornar intolerável, pulsante e constante, que aumenta ao deitar e que tende a aliviar com o frio e aumentar com o calor.

Contudo, existem situações em que este tipo de pulpite pode não implicar dor durante uma determinada fase da sua evolução (pulpite irreversível assintomática), o que acontece por vezes quando provém de uma pulpite aguda anterior ou se desenvolve dentro do próprio âmbito das alterações crônicas. Esta situação leva geralmente a uma situação de necrose pulpar (pulpite necrosante), sendo que neste caso o dente não costuma responder ao frio, mas por vezes responde dolorosamente ao calor ou à percussão. Um dos sinais que mais pode sugerir esta situação é o escurecimento do dente.

Pulpite tem cura?


A pulpite é passível de cura, podendo contudo conseguir-se ou não manter a vitalidade do dente (manter a polpa dentária), dependendo do estado de pulpite reversível ou irreversível.


Dado que a polpa se localiza no interior do dente, não tem espaço para aumentar de volume quando inflama, aumentando assim a pressão dentro do dente. Se quando ocorrer uma inflamação ligeira, esta for tratada adequada e a tempo, não irá gerar danos irreversíveis na polpa do dente. Todavia, uma inflamação grave degenera ou destrói a polpa, uma vez que o aumento da pressão pode impelir a polpa até ao limite da raiz, podendo mesmo afetar o maxilar e os tecidos contíguos.

Pulpite - tratamento


Na pulpite, o tratamento depende da causa subjacente e do estágio em que a mesma se encontra.


Quando a pulpite é detetada numa fase precoce, poderemos estar perante uma pulpite reversível, e sendo assim, o tratamento passa pela remoção do fator irritativo. Como vimos, a cárie é a principal causa de pulpite, onde a solução, na maioria das vezes, para a eliminação da dor, assenta numa restauração temporária com aplicação de produtos específicos sob a mesma e junto à polpa. Este tipo de restauração permanece no dente normalmente por um período de quatro a oito semanas e, em seguida, caso se tenha conseguido a regressão dos sintomas, dever-se-á substituir por uma restauração permanente, que mediante certas circunstâncias, poderá até ser realizada imediatamente.

Na pulpite irreversível, o tratamento passa pela desvitalização do dente (endodontia). Quando a lesão pulpar é de tal forma extensa, não podendo por isso ser revertida, como por exemplo no caso dos estados mais avançados de cárie, isto é, um dente que apresente uma cárie profunda que atinja já a polpa dentária, verificando-se infecção, a única forma de se tentar eliminar a dor passa pela remoção da polpa, através de um tratamento de canal ou endodontia (desvitalização do dente).

A endodontia ou desvitalizar o dente, consiste num tratamento dentário ou odontológico que remove todo o tecido orgânico contido na polpa e interior das raízes dos dentes, ou seja, de dentro do canal dentário ou canal radicular. Por esta razão, este tratamento é também designado de tratamento de canal dentário, podendo ser efetuado em qualquer um dos dentes. Perante uma situação de inflamação da polpa dentária (pulpite), ou seja, de dente inflamado ou mesmo de uma inflamação irreversível da polpa ou do nervo dentário, vulgarmente associada a uma infecção dentária, a desvitalização do dente poderá apresentar-se como o único tratamento viável para evitar a sua exodontia ou extração (“tirar o dente”).

É ao endodontista, especialista em tratamento do canal dentário ou desvitalização que cabe avaliar a situação recorrendo para isso a vários métodos, a saber: a observação direta, a exploração com sonda, testes de sensibilidade dentária e eventual radiografia dentária, de modo a diagnosticar o estágio da infecção, e assim concluir se o tratamento passa por desvitalizar o dente ou se poderá ser mais conservador ou menos invasivo.

No caso da mulher, durante a gravidez o tratamento da pulpite também pode e deve ser realizado, com os devidos cuidados, para o bem-estar da mãe e do feto, uma vez que as infecções dentárias podem afetar a saúde de ambos e em certos casos pode mesmo provocar o parto prematuro.

Como vimos, em último caso, a única solução passa pela perda do dente afetado, ou seja, pela sua extração ou “tirar ou arrancar o dente” (exodontia).

Todos os tratamentos dentários descritos são efetuados sob anestesia de modo que o paciente não sinta qualquer tipo de dor ou seja minimizada ao máximo durante e após as intervenções.

Na pulpite sintomática podem ser prescritos remédios ou medicamentos analgésicos que permitam aliviar a dor de dentes ou em alguns casos efetuar tratamento antibiótico e/ou anti-inflamatório para ajudar a desinflamar o dente, devendo o doente tomar a medicação sempre sob orientação do dentista.

O doente deve ter consciência de que mesmo que ocorra o alívio da dor, esta condição não permite, por si só, tratar a causa, o problema persistirá e poderá gravar-se com o tempo.

Cuidado com a utilização de alguns produtos, por vezes, referidos em blogs, na Internet, como por exemplo água oxigenada, entre outros, sob pena de agravar seriamente o problema. O doente não deve em nenhuma circunstância automedicar-se e deve sempre consultar o dentista com a máxima urgência, de modo a efetuar o diagnóstico e iniciar o tratamento o mais precocemente possível

Fonte: SaúdeBesmEstar
https://goo.gl/VV5VrQ

sábado, 1 de setembro de 2018

5 cuidados fundamentais após a extração de um dente


Aprenda como agir após a extração de um dente

A extração de um dente é um procedimento simples onde o cuidado após é fundamental para que tudo termine bem. Listamos agora cinco dicas do pós-operatório:

Descanse

Evite ambientes quentes, seja o calor do sol ou fogão, por alguns dias já que a alta temperatura estimula a circulação sanguínea podendo causar sangramento no dente retirado.

Esfrie
Uma compressa com gelo ou bolsa térmica gelada é muito importante para uma recuperação rápida e consistente. O frio ajuda na contração dos vasos sanguíneos.

Limpeza sempre
Opte por uma escova de dente com cerdas maciais e use pouco creme dentar. O enxague deve ser feito de forma leve nos quatro primeiros dias.

Comer
Nas primeiras 24 horas evite comidas quentes e escolha opções líquidas ou pastosas. Isso evita novos sangramentos na região do procedimento. Água, suco e sorvete liberados.

Proibidos
Bebidas alcóolicas e cigarro estão vetados para garantir um processo de cicatrização positivo.

Saúde Bucal e ameaças à saúde bucal


Por incrível que pareça, sua saúde geral — e os hábitos de seu estilo de vida — podem impactar a sua saúde dental. 


Caso em questão: a obesidade pode aumentar o risco de doenças periodontais.

E você sabia que fumar produtos com tabaco pode fazer com que doenças periodontais piorem ainda mais rápido? Estudos revelaram que fumantes são de três a seis vezes mais propensos a sofrer com doenças periodontais avançadas que não fumantes. Além disso, fumantes frequentes ou ex-fumantes que costumavam fumar muito são cinco vezes mais propensos a apresentar perda grave de osso que não fumantes.

Além de aumentar as chances de desenvolver uma doença gengival, fumar também torna o tratamento muito mais demorado e complicado, e até pode fazer com que ele não funcione, pois fumar dificulta a recuperação da boca.

Algumas coisas que pensamos ser “legais” também podem representar um risco para a saúde, como piercings bucais. Infecções bucais são comuns, mas elas também podem contribuir para dentes quebrados ou lascados. Piercings na boca também podem causar uma retração da gengiva que pode levar os dentes a amolecerem e caírem.

Pode parecer óbvio, mas o açúcar é a principal ameaça para a saúde dos dentes. O açúcar dos alimentos que comemos promove o desenvolvimento de placas em nossos dentes. A placa (biofilme dental) metaboliza os carboidratos e causa um acúmulo de ácido, que desmineraliza o esmalte do dente e pode causar cárie. Sem tratamento, a cárie pode penetrar fundo no dente e causar dor ou, em casos mais graves, a perda do dente.


Compreensão

Muitos médicos consideram a obesidade uma doença crônica. É fato que a obesidade é crescente no mundo e que pessoas cada vez mais jovens estão se tornando obesas devido a uma nutrição e hábitos alimentares ruins. Pesquisas demonstraram que a obesidade pode elevar o risco de hipertensão, de diabetes tipo 2, de artrite, de doenças cardiovasculares, de problemas respiratórios e cânceres no endométrio, seio, próstata e colo do útero. A obesidade pode aumentar as chances de desenvolvimento de doenças periodontais.

Sabe-se também que o tabaco contribui para um maior risco de desenvolvimento de câncer bucal.

Cerca de 90% das pessoas com câncer de boca e alguns tipos de câncer na garganta utilizaram tabaco. O risco de desenvolver esses cânceres se eleva conforme a frequencia com que as pessoas fumam ou mascam esses produtos.

Fumantes são seis vezes mais propensos a desenvolver câncer bucal do que não fumantes.

Cerca de 37% dos pacientes que continuam a fumar após o tratamento de câncer desenvolverão outro câncer na boca, na garganta ou na laringe, e apenas 6% das pessoas que deixam de fumar apresentarão recorrência.

O tabaco usado em cigarros, charutos ou cachimbos pode causar câncer em qualquer lugar da boca ou em parte da garganta, logo atrás da boca. Também pode causar câncer na laringe, pulmões, esôfago, rins, bexiga e em vários outros órgãos. Fumar cachimbo também pode causar câncer na área dos lábios que entra em contato com a haste do cachimbo.


Planejamento
Deixar de fumar e perder peso são passos importantes para melhorar sua saúde bucal.

A obesidade aumenta suas chances de desenvolver uma doença periodontal, além de outros problemas de saúde. Criar uma rotina de exercícios físicos e fazer exercícios junto com um amigo pode ajudar a tornar as atividades mais divertidas e fazer com que seja mais fácil atingir suas metas.


Deixar de fumar é um processo; não é fácil, mas é possível. Comprometa-se com o sucesso e crie um plano:

  • Vá ao dentista para uma limpeza. A sensação de boca limpa e ótima e pode ajudar em seu novo estilo de vida mais saudável.

  • Livre-se de tudo que pode te levar a fumar, como cigarros, isqueiros e cinzeiros.

  • Use substitutos bucais saudáveis para ajudar a eliminar os desejos. Mascar gomas sem açúcar, comer lanches saudáveis e beber água pode ajudar a combater os desejos.

  • Faça uma lista de todas as coisas que impulsionam seu desejo e tente imaginar uma forma de conter cada um deles. Ter um plano ajuda a permanecer forte quando o desejo vier.

  • Quando você sentir vontade de fumar, escove seus dentes.

Como a apneia do sono pode prejudicar sua saúde bucal

Quando o melhor momento para relaxar vira um problema que chega afetar a sua boca A apneia do sono é a condição em que a pessoa ...