sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Células-tronco promete muito para pesquisas odontológicas


Células-tronco são sempre notícia em todas partes do mundo. Muitas discussões éticas e médicas envolvem este assunto. O propósito aqui não é falar sobre temas polêmicos, mas envolver as células tronco aos dentes decíduos.
Foi encontrado pelos cientistas células-tronco na polpa dental e isso trouxe à tona diversas pesquisas sobre a melhor utilização para a saúde bucal. Não se sabe ao certo o valor que estas células derivadas dos dentes possuem. Alguns cientistas acreditam que elas possam ser futuramente de grande valor, ajudando na regeneração dos tecidos dentais e outros tipos diferentes de tecidos.

A doutora Pamela Robey, chefe de um grande setor de saúde, o NIDCR, ela reforça que por não se compreender totalmente os resultados. É preciso precaução por parte de pacientes e odontologistas.

Apesar de ser novo para os estudiosos, já se sabe que estas células da polpa dental, em específico o dente de leite ou siso, têm a capacidade de formar dentina e polpa. Provavelmente também tem a capacidade de formar osso, mas ainda não se pode afirmar com toda certeza.

Profissionais renomados, como o Dr. Jeremy Mao, professor de odontologia e diretor do TERML, no estado de Colúmbia, acreditam que por mais que os resultados agora não sejam sólidos, o futuro é bastante promissor.

As células-tronco são como ouro para a ciência e juntamente com as tecnologias de bioengenharia farão avanços significativos, tanto no campo acadêmico quanto na prática. Dr. Jeremy acredita que as células-tronco irão superar o amálgama e implantes dentais.

Tecnologias emergentes podem levar poucos dias ou anos para se desenvolver e serem utilizadas. Não é diferente com as células-tronco, pois não há estudos utilizando seres humanos, por isso não há aplicações clínicas para a realização e avanço. Além disso, os especialistas não possuem locais específicos para que possam conhecer novos estudos e trocar ideias. Podendo ser com outros profissionais ou até pacientes.

Para que interessar, entre neste site, que está em inglês, para mais informações e acompanhamento das pesquisas: www.clinicaltrials.gov.

Fonte: Colgate

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

CURIOSIDADE: Arqueólogos encontram mil dentes humanos em obra de metrô na Austrália


MELBOURNE — Cerca de mil dentes humanos foram encontrados durante uma escavação arqueológica no centro financeiro de Melbourne, na Austrália. Uma equipe com cerca de 100 arqueólogos, estudantes e funcionários trabalha para o "Metro Tunnel", uma rede ferroviária que incluirá cinco novas estações.

Segundo a diretora de escavação, Meg Goulding, o local costumava ser o consultório de um dentista. Alguns dentes datam de 1898 e serão exibidos a partir de 24 de setembro na sede da empresa pública de transportes. Eles fazem parte dos 500 mil artefatos descobertos nos últimos quatro meses, incluindo moedas antigas, tubos com vestígios de ópio, brincos, estilingue infantil e um garfo com cabo de osso, que deverão ser devidamente catalogados.

"Algumas das moedas são muito significativas, valendo cerca de 3 mil dólares (aproximadamente R$ 9 mil) na atual conversão", disse Goulding.
O Metro Tunnel divulgou o anúncio de um dentista identificado como Dr. J.J. Forster que fora publicado em um jornal no ano 1924. Ele não era, porém, o único dentista que trabalhava na área da escavação, mas, sim, o mais conhecido.

"Esse dentista claramente descartou muitos dentes no cano abaixo da pia", disse Goulding à "ABC Melbourne".
A propaganda, retirada dos arquivos digitais da Biblioteca Nacional australiana, trazia o slogan "Dentes perfeitos fazem um sorriso perfeito". O texto publicitário também prometia uma remoção sem dor.

No entanto, pelo estado em que se encontram, a maior parte dos dentes, que eram de adultos, indicam que as pessoas sentiram muita dor antes da extração. Mark Evans, professor associado da Faculdade de Odontologia de Melbourne, disse ao site de notícias australiano "The Age" que a odontologia era usada no início do século XX como "último recurso, e não como medida preventiva".

Apesar de ter experiência na área e já ter escavado esqueletos ao longo da sua carreira, Goulding admitiu que sente nervoso de ver tantos dentes humanos juntos.
"Eles me deixam maluca", confessou. "Muitos deles não são bonitos porque têm buracos muito grandes. Então instantaneamente transmitem uma ideia de dor e agonia, tanto em termos de sofrimento no período que alguns desses dentes devem ter provocado às pessoas, mas também no processo de extração".

Fonte:

Bruxismo causado por estresse pode levar paciente a perder a dentição


Ranger dos dentes pode destruir a arcada dentária e causar também problemas emocionais

A doença deve ser observada pelo diagnóstico da prevenção com atuação multiprofissional

“A doença do século é o estresse, visto que, na correria diária, o cúmulo de atribuições pessoais pode gerar desconforto e cansaço físico e mental. A Odontologia, como especialidade da área da saúde, não poderia estar alheia às consequências que tais situações que podem acarretar para a saúde física no meio odontológico”, afirmou Murilo Oliveira, que é coordenador do curso de Odontologia da Faculdade UNINASSAU Aracaju.

O professor e mestre em Odontologia observou que há diversos males causados pelo desequilíbrio emocional e, entre eles, está o ranger de dentes, que pode levar a perda total da dentição. “O bruxismo, nome dado a esse fenômeno, é uma doença neurossensorial e não de consequência odontológica”, certificou.

Murilo explica que a doença deve ser observada pelo diagnóstico da prevenção com atuação multiprofissional: “Entendemos que a condução clínica dos casos diagnosticados é realizada cientificamente através de um dispositivo interoclusal denominado placas miorelaxantes. Tais dispositivos não impedirão o apertamento e nem o ranger dos dentes, mas os protegerão contra o trauma e o desgaste”.

Como consequência, a doença causa a destruição dental, afetando a estética e a saúde de uma forma séria, já que provoca dores de cabeça, na região mandibular e do pescoço. Pessoas que sofrem com o bruxismo relatam estalidos e créptos, que são arranhões nas articulações tempero-mandibulares. “É comprovado que 95% dos fatores que desencadeiam a doença são emocionais e apenas 5% são locais”, observou o profissional.

Desconforto
Restaurações altas e próteses mal adaptadas causam incômodos e as pessoas costumam ranger os dentes em busca de mais conforto. Esse processo leva a perda dos dentes e um desconforto emocional. “O curso de Odontologia, dentro da grade curricular, oferece aos alunos uma disciplina especifica sobre dor orofacial e a prática para atendimento odontológico, afim de resolver situações como o Bruxismo”, explicou Murilo.

O professor exemplificou o curso da UNINASSAU, pelo qual é responsável, e disse que a Instituição trabalha com quatro estágios supervisionados. “Viabilizamos a atuação clínica dos alunos, desde o diagnóstico, até o tratamento, desenvolvendo suas habilidades e competências. Buscamos ainda, preparar o futuro profissional para o mercado de trabalho, pondo em prática o conceito de empregabilidade”, concluiu o mestre em Odontologia, Murilo Oliveira.


Por: Suzy Guimarães

Fonte:

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Aparelho ortodôntico após os 30 anos: quais os cuidados?


Se antes o uso do aparelho ortodôntico era comum entre crianças e adolescentes, hoje é possível verificar o aumento de pacientes que iniciam o tratamento odontológico na vida adulta. “Cerca de 50% dos meus pacientes que iniciaram o tratamento possuem mais de 30 anos. A idade não é um fator limitante, pois os dentes podem se movimentar em qualquer idade”, afirma a dentista e consultora de higiene bucal da Condor, Dra. Érika Vássoler.

Apesar do inicio do tratamento não ter restrição de idade, a abordagem do tratamento deve ser diferenciada de acordo com a faixa etária, pois existem fatores biológicos que podem influenciar no tipo de tratamento.

Segundo a dentista, pacientes adultos não apresentam crescimento ósseo e as respostas do organismo não se comparam às de um paciente mais jovem, por isso, o recomendável é que pacientes acima dos 30 anos tenham tratamentos simplificados, tratando apenas o que o profissional diagnosticar necessário. “O tratamento do paciente adulto deve ser considerado mais conservador em relação ao do adolescente, pois é menos abrangente e mais localizado.”

Ao contrário do que se pensa, nem sempre o tratamento é mais demorado na fase adulta. O período varia de 18 a 36 meses e tudo depende de cada caso. “Não há um tempo específico para todos os pacientes, mas independente disto, um sorriso bonito e saudável é tão importante aos 60 anos como aos 16, é importante cuidar da saúde bucal.”, enfatiza Vássoler.

Para ter sucesso no tratamento é preciso que a ida ao consultório seja frequente para fazer as manutenções, além disso, é necessário que o paciente siga as orientações da dentista.


Dicas da especialista

  1. Evite morder os alimentos. Corte-os e leve-os à boca (ex. maça, pão, cenoura);
  2. Não coma alimentos duros e pegajosos (balas, caramelos, pipoca, chicletes e alimentos duros);
  3. Não leve objetos à boca, como lápis e caneta;
  4. Não roa as unhas;
  5. Cuidado ao escovar os dentes para não derrubar os bráquetes;
  6. Cuidado nas práticas esportivas, para não machucar as bochechas e danificar o aparelho;
  7. Em caso de incômodos, não mexa no aparelho; procure o ortodontista;
  8. Mantenha sempre os aparelhos móveis em suas caixinhas. Nunca os deixe soltos dentro de bolsas, nos bolsos, ou enrolados em guardanapos;
  9. Faça as manutenções regularmente.

Fonte:
Revista Apólice

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

As grandes descobertas feitas por dentistas


Há relatos do início da odontologia no século XII e a profissão foi ganhando corpo principalmente durante os séculos XIX e XX, com profissionais que pesquisaram e incorporaram descobertas importantes para os procedimentos que temos hoje. Essas pesquisas trouxeram ótimos resultados e auxiliaram o aperfeiçoamento da profissão.

Confira as descobertas que merecem ser lembradas e seus respectivos pesquisadores.


PRÓTESES E RESINAS

PRÓTESES DE VULCANITE

As primeiras próteses dentárias foram feitas com vulcanite, que é uma substância derivada do cobre. A descoberta do material foi nos Estados Unidos, na mina Good Hope, em Vulcan, no estado do Colorado. As próteses surgiram pelas mãos do dentista da Filadélfia, Thomas Wiltberber Evans. Relatos dão conta de que entre os anos de 1848 e 1940, este foi o material mais utilizado para a confecção de próteses totais e parciais.

PRÓTESES E DENTES DE PORCELANA

Há relatos de que os chineses, no século 18, produziam cerâmica odontológica misturando caulim, sílica e feldspato. No entanto, no ano de 1774, o farmacêutico francês Alexis Duchateau incorporou o produto de feldspato e óxido de cálcio à odontologia com a ajuda do amigo dentista Nicholas Dubois de Chemant, após ficar insatisfeito com sua própria prótese confeccionada com dentes de marfim. Na época, eram comuns as próteses de marfim de hipopótamo e de ossos de boi. Constam relatos históricos de que o dentista italiano Giuseppangelo Fonzi foi o criador dos dentes de porcelana em 1830.

RESINA ACRÍLICA
As próteses com vulcanite foram usadas por mais de 90 anos até serem substituídas pelas de resina, já que o produto era mais fácil de se trabalhar, apresentava estética melhor, tinha mais resistência e mantinha maior higiene. Foram tentadas várias formas de apresentação até chegarem na forma de pó e líquido a serem misturados. Até 1950, o silicato era o material mais utilizado em restaurações dentárias, mas apesar de ser aprimorado ao longo dos anos seguintes, os pesquisadores continuaram a procurar produtos de melhor padrão. Dessa forma, a resina passou a ser mesclada com várias outras substâncias para dar resultados naturais e com durabilidade.
INSTRUMENTOS ODONTOLÓGICOS

FÓRCEPS


Os fórceps odontológicos são utilizados em extrações e hoje contam com diferentes modelos para se adaptarem os diferentes tipos de dentes. O responsável por isso foi o dentista norte-americano Cyrus Fay, que em meados do século XIX, introduziu o design do instrumento que conhecemos hoje, já que os instrumentos utilizados na odontologia desde o século XVI eram feitos por ferreiros e bastante rudimentares.

TRÉPANO A PEDAL
O dentista norte-americano James Beal Morrison patenteou o primeiro trépano movido a pedal no ano de 1871. O instrumento, desde então, passou a permitir perfurações nos ossos da face sem grande esforço do profissional. No ano seguinte, George F. Green foi o primeiro a demonstrar trépano com um motor elétrico adaptado em um congresso da American Dental Association (ADA). Porém, somente em 1956 surgiria o trépano com alta rotação, eliminando as engrenagens e colocando uma pequena turbina refrigerada que tinha a capacidade de girar entre 200 mil e 300 mil rpm.

Fonte:

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

10 CURIOSIDADES INTERESSANTES SOBRE ODONTOLOGIA


1- Os dentes são duros, brancos e cheios de cálcio, mas não são considerados ossos. Os dentes são feitos de cálcio, fósforo e outros minerais. A diferença é que os ossos, além disso tudo, também contém bastante colágeno.

2- Os dentes são a parte mais dura do corpo humano

3- O ato de ranger os dentes enquanto se está nervoso ou até mesmo quando se está dormindo se chama bruxismo e causa um desgaste na dentição. Esse distúrbio atinge por volta de 15% da população (mulheres, na maioria)e tem a ver com o stress e agitação do dia a dia.

4- Os dentes são tecidos calcificados, chamados de dentina, e cobertos com esmalte (a parte mais externa e brilhante do dente).

5- A escova de dentes mais antiga de que se tem notícia foi encontrada numa tumba egípcia de 3 mil anos a.C. Era um pequeno ramo com ponta desfiada até chegar às fibras, que eram esfregadas contra os dentes.

6- Foi em 25 de outubro de 1884 que um decreto imperial criou as primeiras Faculdades de Odontologia no Brasil.

7- Restos de um suposto fio dental foram encontrados entre os dentes de humanos pré-históricos. O inventor do fio dental foi o dentista de Nova Orleans, Levi Spear Parmly (1790 – 1859), em 1815. Ele começou a recomendar aos seus pacientes que utilizassem seu próprio fio dental, feito de seda.

8- O maior dente humano do mundo, de acordo com a edição de 2011 do Guiness Book é do incisivo que media 5,2 centímetros e era de um brasileiro! O dente foi extraído por um dentista em Ilicínea, Minas Gerais, em Agosto de 2009.

9- O norte-americano Charles Forster, depois de morar no Brasil (em Pernambuco) entre as décadas de 1840 e 1850, encantou-se com a beleza da dentição das mulheres brasileiras, que usavam palitos de salgueiro para remover restos de comida dos dentes. Voltando aos EUA, contratou um inventor de máquinas para que criassem um equipamento de produção de lascas de madeiras. Surge, então, o palito de dente.

10- Antigamente, os dentistas usavam dentes humanos, comprados dos pobres, ou faziam as dentaduras de prata ou de ágata. As primeiras dentaduras de porcelana foram feitas por volta de 1770, por Alexis Duchâteau, um farmacêutico que morava próximo a Paris. A descoberta foi aprimorada nos Estados Unidos por Claudius Ash, no século XIX.


Fonte:
Ortoplan

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Cuidados e Benefícios da Ortodontia Precoce ou Preventiva


O tratamento ortodôntico em crianças pequenas é conhecido como ortodontia preventiva e pode ser iniciado em crianças a partir de 6 ou 7 anos. Nessa idade, os dentes estão se desenvolvendo e o maxilar ainda está em crescimento. Por isso, alguns problemas, como o apinhamento de dentes, podem ser mais fáceis de tratar.

É importante notar que o tratamento precoce não se aplica a todos os problemas ortodônticos; entretanto, pode auxiliar em certos casos. Dois problemas que exigem a intervenção precoce são mordidas cruzadas e sobremordidas. Uma mordida cruzada pode fazer com que o maxilar cresça irregularmente. Já os “dentes salientes” nas sobremordidas podem se fraturar com maior facilidade.

Benefícios

A intervenção precoce aproveita o fato de que o maxilar de uma criança ainda está em crescimento.

O tratamento precoce também pode ser útil quando as arcadas dentais e os maxilares não estão na posição correta. Aparelhos funcionais podem resolver ou melhorar tais problemas.

Os aparelhos ortodônticos infantis tiveram grandes melhorias nas últimas duas décadas. A tecnologia os tornou mais confortáveis e mais atrativos do que os aparelhos que a maioria dos pais se lembram de utilizar.

Cuidados
Uma boa higiene dental é essencial para crianças que utilizam aparelhos ortodônticos. De três a quatro vezes ao dia, peça ao seu filho enxaguar o aparelho com água para retirar resíduos de alimentos e, em seguida, escová-los cuidadosamente. Toda noite, antes de dormir, peça a ele que também passe o fio dental e use o enxaguante bucal com flúor para ajudar a manter seus dentes fortes e saudáveis.

Além disso, uma vez ao dia, você deverá auxiliar seu filho a passar o fio dental, para remover partículas de comida e da placa bacteriana na gengiva e embaixo dela, que pode se transformar em tártaro. Isso também pode ajudar na limpeza de locais difíceis de alcançar com uma escova de dente. O uso de fio dental quando se usa aparelho pode ser difícil, mas você pode utilizar diversas opções para garantir a manutenção da saúde da gengiva. Converse com o ortodontista ou o dentista de seu filho para obter recomendações sobre cuidados bucais.

A cada seis meses, leve seu filho ao dentista para uma limpeza e avaliação. O dentista poderá apontar áreas que necessitam de atenção e ajudar a garantir que os dentes se mantenham saudáveis e limpos ao redor do aparelho. Geralmente, seu dentista ou higienista poderá sugerir ferramentas ou ideias úteis para manter os dentes saudáveis durante a utilização do aparelho


Fonte:

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

O que é o flúor? Como ele atua e Como saber se estou recebendo quantidade suficiente de flúor?


O que é Flúor?

O flúor é um mineral natural encontrado em toda a crosta terrestre e largamente distribuído pela natureza. Alguns alimentos contêm flúor, assim como a água fornecida por algumas empresas de serviço público.

O flúor é geralmente adicionado à água potável para ajudar a reduzir a incidência de cáries nos dentes. Na década de 30, pesquisadores encontraram pessoas que cresceram bebendo água naturalmente fluoretadas. Desde então, os estudos têm mostrado repetidamente que quando o flúor é adicionado ao suprimento de água da comunidade, a incidência de cárie diminui. A Associação Brasileira de Odontologia, a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde, dentre muitas outras organizações têm endossado o uso de flúor nos suprimentos de água, devido ao seu efeito preventivo contra a cárie.

O flúor é o melhor aliado no combate à cárie e ajuda a manter a força dos dentes de toda a família, não importa a idade*.


*Flúor deve ser utilizado apenas em crianças com dois anos ou mais, ou diretamente por um dentista

Compreensão
Após a refeição, as pequenas partículas de comida deixadas em sua boca se quebram na forma de carboidratos e açúcares, que, por sua vez, são consumidos pelas bactérias na cárie, gerando ácidos. Esses ácidos dissolvem minerais do esmalte do dente, um processo chamado desmineralização. Sendo assim, esses ácidos podem tornar os dentes mais frágeis, resultando em cárie. É neste ponto que o flúor entra em ação. Quando ele atinge seu dente, é absorvido pelo esmalte, ajudando a fortalece-lo, restaurando o cálcio e o fósforo perdido, para manter seu dente resistente. Esse processo é chamado remineralização. Quando o flúor está presente durante a remineralização, os minerais depositados no esmalte do dente auxiliam a fortalecê-lo e evitar a dissolução durante a próxima fase de desmineralização. Assim, o flúor auxilia a interromper e prevenir o processo de formação de cárie.

Planejamento
Você pode obter os benefícios do flúor de diferentes fontes. Pode ser a partir de uma fonte externa ou do interior de seu organismo. Para funcionar melhor, você deve obtê-lo a partir das duas fontes, por meio da água e pelo uso de cremes dentais fluoretados.


Como o flúor atua?

O flúor ajuda a prevenir as cáries de duas maneiras distintas:
O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos dentes em desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte dos dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram.
O flúor ajuda a endurecer o esmalte dos dentes permanentes que já se formaram.

O flúor trabalha durante os processos de desmineralização e remineralização que ocorrem naturalmente em sua boca.
Sua saliva contém ácidos que causam a desmineralização nos dentes. Estes ácidos são liberados após a alimentação.
At Em outros momentos - quando sua saliva está menos ácida - ocorre justamente o oposto, a reposição do cálcio e do fósforo que mantém seus dentes resistentes. Este processo é chamado de remineralização. Quando o flúor está presente durante a remineralização, os minerais depositados são mais duros do que seriam sem o flúor, ajudando a fortalecer seus dentes e a prevenir a dissolução durante a próxima fase de desmineralização.

Como saber se estou recebendo quantidade suficiente de flúor?
Se a água que você bebe contiver flúor, então somente a escovação regular utilizando um creme dental com flúor será suficiente para adultos e crianças com dentes saudáveis, com um baixo risco de cáries.

Se a água que você consome vier de uma rede pública de abastecimento, você poderá saber se ela contém flúor ligando para a empresa de água local. Se a sua água vier de um poço particular, você poderá analisá-la em um laboratório de teste ambiental independente e que ofereça este tipo de serviço.


Fonte:

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Quais as diferenças entre Facetas e Lentes de contato dentárias?


Com cada vez mais gente se preocupando com a aparência do seu sorriso, novas opções de tratamento aparecem a cada dia para revolucionar a estética dentária. Um dos mais recentes são as lentes de contato dentárias, um método que se parece muito às facetas, mas que traz algumas diferenças bem significativas para os pacientes.

As lentes de contato dentárias são chamadas assim por terem uma espessura muito fina, quase transparente. Enquanto uma faceta de porcelana tem por volta de 0,7mm de espessura, uma lente de contato dentária das mais modernas pode ser bem mais fina e medir entre 0,2 e 0,4mm.

Isso pode parecer uma diferença não tão importante, mas na verdade, essa diferença de espessura muda não só a forma como é feita o tratamento, como também o tipo de dentes que podem receber as lentes de contato dentárias.

Na verdade, o que acontece é que para a aplicação das facetas, sejam elas de resina ou de porcelana, é necessário fazer um pequeno desgaste da parte da frente do dente para poder encaixar as facetas, sem que estas fiquem em evidência. Já as lentes de contato dentárias exigem um desgaste ainda menor do que as facetas, por serem consideravelmente mais finas.

Dessa maneira, pessoas que não apresentam indicação para facetas por alguma situação para evitar um grande desgaste do esmalte dentário, tem a opção de utilizar lentes de contato dentárias para corrigir problemas como manchas nos dentes, entre outros, fazendo um tratamento um pouco mais conservador.

Por exemplo, uma pessoa que tenha o esmalte dos dentes desgastado e por isso não possa fazer um clareamento dentário nem colocar facetas, talvez possa optar por lentes de contato dentárias para conseguir um sorriso mais branco.

Ainda assim, no caso de quem pode optar por qualquer um dos dois procedimentos, as facetas ainda são as mais indicadas para o caso de pessoas que queiram mudar a cor do seu sorriso e os dentes já apresentam algum desgaste. Já as lentes são mais recomendas nos casos de diastemas (dentes muito separados) e para mudar um pouco a forma e dar aparência maior a dentes muito pequenos.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Saúde bucal da pessoa idosa


Manter uma boa saúde bucal é importante para o seu bem-estar, a sua autoestima e a saúde geral do seu corpo. Além disso, uma boca saudável é também aquela que proporciona uma boa mastigação, o que é fundamental para uma boa digestão dos alimentos e uma melhor absorção dos nutrientes.

Para que se tenha um sorriso bonito e saudável, é preciso escovar os dentes todos os dias após cada refeição e também uma última vez antes de dormir.
A higiene dos dentes deve ser feita utilizando-se uma escova de dentes de tamanho adequado, com cerdas macias e creme dental com flúor.
  • Complemente a escovação passando o fio dental entre todos os dentes.
  • Escovar a língua também é muito importante, pois ela acumula restos alimentares e bactérias que provocam o mau hálito. Faça movimentos cuidadosos com a escova, “varrendo” a língua da parte interna até a ponta. Além de manter uma boa higiene bucal, também é preciso ter uma alimentação saudável e ir ao dentista regularmente.
Cárie: é uma doença causada por bactérias que vivem na boca e utilizam o açúcar da nossa alimentação para produzir ácidos que destroem os dentes. A cárie pode avançar e causar dor e desconforto e até a perda do dente. Para prevenir o seu aparecimento, é importante ter uma boa higiene bucal.
Doenças da gengiva: ocorrem principalmente pelo acúmulo de placa bacteriana (película viscosa e incolor formada por bactérias e restos alimentares acumulados na superfície dos dentes e na gengiva). Começa com a inflamação da gengiva, chamada de gengivite. Inicialmente, nota-se que a gengiva sangra. Se a gengivite não for tratada, pode avançar e atingir o osso que sustenta o dente (periodontite), causando a exposição da raiz do dente e mobilidade, podendo ocasionar a perda do dente.
Uso de prótese dental (dentadura/ponte móvel): na ausência dos dentes naturais, as próteses dentárias são fundamentais para auxiliar a correta mastigação dos alimentos e a fala, além de manter o equilíbrio das estruturas da face e das articulações. O seu uso exige cuidados especiais:
  • Se você utiliza uma prótese parcial removível (ponte móvel), limpe-a fora da boca com sabão ou pasta de dente pouco abrasiva e escova de dentes macia, separada para essa função. Antes de recolocá-la na boca, escove os dentes e limpe a gengiva, o céu da boca e a língua.
  • Se você utiliza prótese total (dentadura), limpe-a fora da boca com sabão ou pasta de dentes e escova de dentes separada para essa função. Antes de recolocá-la na boca, limpe a gengiva, o céu da boca e a língua. Recomenda-se ficar sem a prótese algumas horas durante o dia. O ideal é passar a noite sem a prótese, mas se isso não for possível, faça o procedimento durante o banho ou em um momento em que você esteja sozinho(a) em casa, por exemplo. Deixe-a sempre em um copo com água. Solicite orientação ao dentista sobre outros produtos para complementar a limpeza das dentaduras. Devido ao desgaste natural, a ponte móvel ou a dentadura precisará ser ajustada ou trocada após certo período de tempo. Ela não está mais em perfeitas condições quando começa a ficar solta, quando a mastigação fica difícil ou quando está irritando ou machucando a gengiva. Faça uma avaliação periódica com a equipe de saúde bucal para verificar a adaptação de sua prótese e evitar o aparecimento de feridas.
Boca seca: a falta de saliva (boca seca) é uma queixa comum entre as pessoas idosas. Além de ser uma manifestação comum ao envelhecimento, pode ser causada pelo uso de alguns medicamentos ou por distúrbios na saúde. A boca seca pode causar maior risco para cárie dentária, incômodo no uso da prótese, perda do paladar, mau hálito e dificuldades para falar, mastigar e engolir os alimentos. O profissional de saúde bucal pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca. Tomar água com frequência pode ajudar.
Lesões na boca: observe regularmente se existe alguma alteração nos lábios, nas bochechas, nas gengivas, no céu da boca, na garganta, na superfície e abaixo da língua. Procure por manchas, caroços, inchaços, placas esbranquiçadas ou avermelhadas ou feridas. Se você observar alguma alteração nova em sua boca ou ferida que não cicatrize, mesmo que indolor, procure um dentista ou outro profissional de saúde para realizar uma avaliação.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Conheça a importância e porque cuidar dos dentes de “leite”?


  • Os dentes de leite são importantes para “guardar” o espaço e preparar o caminho dos dentes permanentes, servindo de guia para que esses dentes se posicionem de forma correta.
  • Para a criança se alimentar bem e com prazer e ter uma mastigação eficiente dos alimentos sem desconforto, é necessário que seus dentes estejam em bom estado.
  • A perda dos dentes de leite antes do tempo pode prejudicar, na criança que está aprendendo a falar, a pronúncia de algumas palavras. Além disso, a criança poderá se sentir diferente do restante do grupo de sua faixa etária, podendo causar algum problema emocional/social.

Desenvolvimento dos dentes 5 a 6 meses

Época em que costuma aparecer o primeiro dente de leite. A criança pode apresentar alteração do sono, aumento da salivação, coceira nas gengivas e irritabilidade.
 10 a 12 meses 
Época em que costuma aparecer o primeiro molar de leite (dente de trás).
3 a 6 anos 
Aos 3 anos, a criança já tem todos os dentes de leite, num total de 20 dentes.
6 a 18 anos 
Em torno dos 6 anos, inicia-se a troca dos dentes de leite pelos dentes permanentes. O primeiro dente permanente a nascer é o 1o molar, que fica atrás do último dente de leite. Ele é um dente maior e deve permanecer na boca pelo resto da vida, assim como todos os dentes permanentes. A dentição permanente é completada em torno dos 18 anos, com um total de 32 dentes.

Dicas para a limpeza da boca/dentes

A partir do nascimento do primeiro dente é indispensável utilizar uma escova de dente pequena de cerdas macias, com o uso de pequena quantidade (menos de um grão de arroz) de creme dental com flúor.
Enquanto a criança possuir apenas dentes de leite, é suficiente escovar os dentes com creme dental duas vezes ao dia, e deve-se cuidar para que ela não engula a espuma que se forma durante a escovação.
O creme dental deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O uso do fio dental está indicado quando os dentes estão juntos, sem espaços entre eles, uma vez ao dia. Os pais ou cuidadores devem escovar os dentes das crianças até que elas aprendam a fazer isto sozinhas, mas devem acompanhar até perceber que estão fazendo a higienização bucal de maneira correta.
Orientações importantes
1. Mamar no peito, desde o nascimento, faz o bebê crescer forte e saudável e favorece o desenvolvimento da musculatura e ossos da face, evitando problemas no posicionamento dos dentes.
2. Evitar o uso de chupetas, bicos e mamadeiras, pois eles podem deixar os dentes “tortos” e prejudicar a mastigação, a deglutição (ato de engolir), a fala, a respiração e o crescimento da face.
3. Após as mamadas e depois de cada refeição e uso de xarope (que são adocicados), fazer a limpeza dos dentes, independente do horário.
4. Evitar colocar açúcar nos alimentos oferecidos ao bebê, pois ele aumenta o risco de cárie; muitos alimentos, como as frutas, já contêm açúcar.
5. O uso de flúor nos dentes ajuda a protegê-los da cárie. Ele está presente na maioria das pastas de dente e também na água tratada de muitos municípios.

Cárie dentária

A cárie é uma doença causada por bactérias que vivem na boca e utilizam o açúcar da alimentação para produzir ácidos que destroem os dentes.
Crianças, principalmente durante o primeiro ano de vida, podem ter um tipo de cárie que evolui muito rápido e pode atingir vários dentes de uma só vez, destruindo-os rapidamente.
Para evitar esse tipo de cárie, é importante não oferecer alimentos adoçados e fazer a higiene bucal após a alimentação.
Não se deve oferecer para as crianças alimentos entre as refeições, principalmente doces, biscoitos, sucos adoçados e refrigerantes, pois esse hábito aumenta o risco de cárie.
Discuta suas dúvidas sobre os cuidados com os dentes da criança e os seus com os profissionais de saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Conheça sinais e sintomas do Bruxismo e as opções de tratamento


Bruxismo também é conhecido como o rangido e/ou cerramento dos dentes. É uma condição muito comum que afeta crianças e adultos.


Sinais e Sintomas

  • Caso você esteja com algum dos seguintes sintomas, você pode estar sofrendo de bruxismo:
  • Contrações rítmicas dos músculos da mandíbula;
  • Ranger os dentes, emitindo um som que pode perturbar o sono da pessoa com quem você compartilha o quarto;
  • Músculos da mandíbula apertados ou doloridos;
  • Estalo ou clique quando você mexe a articulação temporomandibular;
  • Dor por um período prolongado nos músculos da face;
  • Dentes danificados, restaurações dentárias quebradas e gengiva ferida;
  • Dor de cabeça; e
  • Inchaço (ocasional) na mandíbula inferior devido ao apertar dos dentes.
Causas
Alguns especialistas consideram o bruxismo um hábito, enquanto outros atribuem a causa a uma das seguintes opções:

  • Estresse, ansiedade, frustração e raiva;
  • Má oclusão, que é quando os dentes e a mandíbula não se alinham corretamente;
  • Sintoma de determinadas doenças do sistema nervoso;
  • Em casos raros, pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos para o tratamento da depressão;
  • Complicação da doença de Huntington ou Parkinson.
Diagnóstico
As pessoas que rangem os dentes podem não estar cientes disso, já que normalmente ocorre enquanto elas dormem. O bruxismo pode ter complicações diversas sobre a saúde bucal, incluindo o desgaste dos dentes e o desenvolvimento de disfunção da ATM. Caso você ache que tenha bruxismo, converse com seu dentista.

Prevenção
Se o seu bruxismo estiver relacionado ao estresse, terapia e técnicas de relaxamento podem ajudar. Evite também estimulantes, como tabaco e cafeína.

Tratamento
A solução mais simples é usar uma placa noturna feita por um dentista, que impede os dentes de ranger enquanto você dorme. O seu dentista também pode ter que restaurar os dentes danificados ou ter que colocar coroas para devolver a forma e o tamanho adequados dos dentes.



Fonte:

Cárie, gengivite, lesões...: descubra os problemas bucais mais comuns


É preciso cuidar da saúde da boca, pois dela depende a nutrição do organismo. Além disso, estudos científicos comprovam que a saúde bucal tem íntima relação com a saúde geral, pois a boca interage com todas as estruturas do corpo. 

As más condições de higiene bucal podem causar doenças bucais, que, por sua vez, podem levar a enfermidades (ou agravá-las), principalmente doenças cardiovasculares e diabetes.
As principais doenças bucais são a placa bacteriana, a cárie dentária, o cálculo dentário, as doenças da gengiva e as lesões bucais.

Placa bacteriana - Também denominada de biofilme dental pelos profissionais de odontologia, a placa bacteriana é uma película viscosa e incolor formada por bactérias e restos alimentares acumulados na superfície dos dentes e na gengiva. Ela se desenvolve mais rápido com a ingestão frequente de açúcares. Se não for removida, pode causar cáries, cálculo dentário, doenças da gengiva e mau hálito.

Cárie
- É uma das doenças bucais mais comuns no mundo. Caracteriza-se pela destruição das estruturas calcificadas dos dentes (esmalte, dentina e cemento). A cárie é silenciosa e causa destruição progressiva dos dentes. É provocada pelos ácidos produzidos pelas bactérias da placa bacteriana quando ingerimos açúcar com frequência e pode causar dor e desconforto.

Cálculo dentário - Quando a placa bacteriana não é removida totalmente, através de uma correta escovação, ela calcifica e forma uma espécie de crosta amarelada e endurecida sobre os dentes. É o que chamamos de cálculo dentário ou tártaro. O dentista poderá realizar a limpeza profissional, removendo-o dos dentes.

Doenças da gengiva
- As doenças gengivais também são causadas pelo acúmulo de placa bacteriana. A doença começa com a inflamação da gengiva , chamada de Gengivite. Inicialmente, nota-se que a gengiva sangra e a pessoa sente gosto de sangue. Quando isso ocorre, não se deve parar de escovar os dentes nas partes próximas da gengiva, pois a situação piora quando se faz isso. 

O que se deve fazer é melhorar a escovação dos dentes e o uso do fio dental. Lembre- se: gengiva sadia não sangra! Com o passar do tempo a doença, pode avançar para a parte interna da gengiva, atingindo o osso ao qual o dente está ligado, passando a ser chamada de Periodontite. Nesta etapa, ocorre perda de osso e de outras estruturas que fazem o suporte dos dentes, produzindo sangramento, pus, sensibilidade, retração da gengiva, mobilidade e podendo levar à perda do dente. A principal causa de perda dentária entre adultos e idosos ocorre em decorrência de doenças da gengiva.

Lesões bucais
- Devemos aproveitar os momentos da escovação dos dentes para observar se existem lesões (manchas, caroços, inchaços, placas esbranquiçadas ou avermelhadas, feridas), principalmente na língua, bochecha, lábios, céu da boca, embaixo da língua ou na garganta. As lesões bucais mais comuns são feridas provocadas por próteses removíveis (dentaduras), aftas, herpes labial e inflamações gengivais. 

Todas estas são benignas. Entretanto, em alguns casos, o câncer pode ocorrer na boca. Se você tem mais de 40 anos de idade, é ou foi consumidor frequente de tabaco e bebidas alcoólicas, procure um profissional de saúde, dentista ou médico, para fazer um exame preventivo para o câncer de boca. O exame é visual, rápido e indolor. Se além do exame visual for necessário algum exame de laboratório, o profissional poderá solicitá-lo. Quando o câncer é diagnosticado logo que surge, ele pode regredir se o tratamento for feito sem demora.

Os principais fatores de risco para o câncer de boca são o uso frequente de tabaco, nas formas de cigarro, charuto, cachimbo ou outras; o consumo frequente de bebida alcoólica; uma dieta baseada na ingestão frequente de alimentos ricos em gorduras e pobres em proteínas, vitaminas e sais minerais e exposição frequente ao sol, sem usar protetor (para os casos de câncer de lábio).
Para prevenir a formação de placa bacteriana, cárie, cálculo dentário e doenças da gengiva o principal método é a escovação dental.

Fonte: Blog da Saúde
https://goo.gl/27QefA

Inteligência artificial na indústria da saúde é tema da 7ª edição do CIMES, promovido pela ABIMO


Programação tem convidados internacionais e especialistas das áreas de pesquisa médico-hospitalar e odontológica
Visando fortalecer a inovação no setor nacional de saúde, a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) organiza entre os dias 22 e 23 de agosto, em São Paulo, a sétima edição do CIMES (Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde).

Este ano, o assunto central é “Inteligência Artificial na indústria da saúde: risco ou oportunidade?”. Durante os dois dias de evento, a importância da inovação em dispositivos médicos e odontológicos na era da inteligência artificial será detalhada em debates com grandes nomes nacionais e internacionais da indústria, da academia e do setor regulatório na área da saúde. Mais de 200 pessoas são esperadas no evento.

A cerimônia de abertura receberá grandes nomes. Franco Pallamolla, presidente da ABIMO, e Ruy Baumer, presidente do SINAEMO, recepcionarão representantes do MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), do MS (Ministério da Saúde), do MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), do Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), da Embrapii (Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e da Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que abordarão o aspecto estratégico, regulatório e econômico da inovação na área de saúde no Brasil.

PROGRAMAÇÃO E CONVIDADOS


A agenda de apresentações começa com a Palestra Magna: “O futuro que já está acontecendo”, proferida pelos representantes da Full Face, empresa que atua com tecnologias de biometria, Danny Kabiljo e José Soares Guerreiro. Na sequência, o coordenador do GT da Indústria 4.0 da ABIMO, Donizetti Louro, moderará o talk show: “O que é inteligência artificial: realidade ou futuro?”, recebendo, entre outros convidados, o professor e diretor do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense, Esteban Clua; o pesquisador do Centro Global de Pesquisa da GE André Maximino; e o CEO da Streithorst Soluções Tecnológicas, Rodrigo Streithorst.

Na parte da tarde, acontecerão os painéis Médico-Hospitalar e de Odontologia. O primeiro abordará o tema “Onde estamos com a tecnologia?” com a presença de executivos dos maiores hospitais do país: Hospital Albert Einstein, por meio da Eretz.bio, a incubadora de startups; Sírio-Libanês; e Oswaldo Cruz. Essa palestra receberá ainda André Baptiston, representante do Grupo IMED e o coordenador do LAIS (Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde do Rio Grande do Norte), professor doutor Ricardo Valentim.

Já o Painel de Odontologia, com o tema “Tecnologias para o futuro da odontologia”, falará sobre navegação assistida, manufatura aditiva e análise inteligente de imagens, recebendo, sob a moderação do consultor da ABIMO e coordenador da Agência de Inovação do ISNF (Instituto de Saúde de Nova Friburgo) da Universidade Federal Fluminense, Claudio Fernandes, convidados internacionais, como Asbjorn Lokstad, professor do Departamento de Odontologia Clínica da Faculdade de Odontologia da Artic University of Norway; Dr. Max Gordon, cirurgião ortopédico do Hospital Danderyd e pesquisador do Karolinska Institute, da Suécia; e Dianne Rekow, ex-reitora do Instituto Politécnico da New York University.

Na quinta-feira (23), os painéis temáticos abrem o dia. Monica Calasans, da Universidade Federal Fluminense; Van Thompson, fellow em Cirurgia Bucomaxilofacial da Tufts School of Dental Medicine; o diretor científico da empresa DSP Biomédica; e Gustavo Klein, da DSP Biomédica, falarão sobre a experiência do usuário como um dos pilares da inovação, no painel voltado à odontologia.
As startups da área da saúde não poderiam deixar de participar do evento. Cinco delas farão apresentações no talk show“Ambiente evolutivo estratégico”, painel moderado por Donizetti Louro.

A humanização encerra esta edição do CIMES, trazendo à pauta a Ciência Humanitária, com a palestra de Ricardo Valentin, do LAIS. Por fim, a Palestra Magna “Humanização com a tecnologia” traz Luiz Felipe Pondé, filósofo e escritor brasileiro, doutor em filosofia pela FFLCH da USP com pós-doutorado na Universidade de Tel Aviv para fechar o evento.

RODADA DE INOVAÇÃO TRANSFORMA IDEIAS EM NEGÓCIOS


Durante o CIMES 2018, acontecerão as já tradicionais Rodadas de Inovação Tecnológicas, em que indústrias nacionais e centros de pesquisa e tecnologia com projetos compatíveis reúnem-se para transformar ideias em negócios. Este ano, as rodadas serão organizadas pela Embrapii, entidade que possui 42 unidades tecnológicas e levará 25 delas ao Congresso. As Rodadas de Negócios têm como propósito estabelecer uma relação mais próxima entre as unidades tecnológicas da Embrapii com as empresas do setor de equipamentos médicos, odontológicos e de laboratórios associadas à ABIMO.

SERVIÇO


CIMES (Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde)
Data: 22 e 23 de agosto de 2018
Local: Hotel Maksoud Plaza – Rua São Carlos do Pinhal, 424
Bela Vista – São Paulo
Mais informações: http://cimes.org.br


SOBRE O CIMES


O CIMES (Congresso de Inovação em Materiais e Equipamentos para Saúde), evento realizado pela ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios), tem o intuito de fortalecer a inovação no setor nacional de saúde.
O encontro, que acontece anualmente, discute novas tecnologias em saúde e odontologia, enquanto representantes do governo e pesquisadores do setor debatem e propõem o aprimoramento das políticas públicas da saúde.



segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Saiba mais sobre SENSIBILIDADE DENTAL, também conhecida como hipersensibilidade dentinária


Definição
A sensibilidade nos dentes afeta os dentes por causa de superfícies da dentinna expostas. Isso ocorre quando o esmalte que protege os dentes se desgasta, ou quando uma restauração é removida, expondo a dentina. A sensibilidade dental afeta 57% da população.

Sinais e Sintomas

Se respirar ar frio pela boca ou ingerir alimentos e bebidas quentes, frios, doces ou muito ácidos deixa seus dentes sensíveis ou doloridos, você pode ter sensibilidade nos dentes, que se desenvolve ao longo dos anos.

Causas

Existem muitas causas associadas a essa condição bucal, incluindo:
  • Esmalte desgastado devido ao uso de escovas duras ou escovação muito forte;
  • Erosão dentária devido a alimentos e bebidas altamente ácidos;
  • Erosão dentária devido à bulimia ou doença do refluxo gastroesofágico (DRGE);
  • Retração da gengiva que deixa a superfície de sua raiz exposta.

Diagnóstico

Uma higiene bucal adequada é a chave para impedir que a gengiva sofra retração e cause dor nos dentes. Se você escova os dentes de maneira incorreta ou muito forte, você pode causar danos à sua gengiva e sofrer com a sensibilidade dental . Em caso de dúvidas sobre a sua rotina de higiene bucal, converse com seu dentista.

Prevenção
Escovar os dentes de modo adequado 3 vezes ao dia durante dois minutos com um creme dental que não contém altos níveis de abrasividade, além de usar fio dental uma vez ao dia, pode ajudar a reduzir as chances de ter sensibilidade nos dentes. Uma dieta com poucos alimentos e bebidas ácidas também ajuda a prevenir a sensibilidade dentária.

Tratamento
Além de recomendar creme dental sem altos níveis de abrasivos, seu dentista poderá prescrever um creme dental específico para sensibilidade formulado para combater essa condiução e ainda fornecer proteção extra contra a cárie. Outros tratamentos, como vernizes fluoretados, por exemplo, podem ser aplicados nos dentes a fim de fornecer uma proteção extra.

Condições RelacionadasExistem diversas condições que podem causar dor, mas que não são sensibilidade dentária:

  • Cárie dentária;
  • Dente quebrado ou trincado;
  • Ranger ou apertar os dentes;
  • Excesso nas restaurações;
  • Clareamento dental.
Fonte:

Estudo indica que propensão a ter cárie está relacionada a variações genéticas


Pesquisadores estudam biomarcadores para verificação em determinadas populações

A cárie dentária é geralmente relacionada com a ingestão de doces e uma higiene bucal deficiente, mas a ciência vem mostrando que as causas dessa doença são mais complexas. A pesquisadora e professora do Programa de pós-graduação em Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, Erika Calvano Kuchler, investigou marcadores genéticos específicos do DNA, aqueles que mostram as diferenças entre duas ou mais pessoas ou organismos da população brasileira, para avaliar se a propensão à doença cárie está relacionada à genética. “Nos primeiros resultados da análise em três Estados do País já se percebe essa variabilidade”, diz a pesquisadora.

Erika relata que seu objetivo foi identificar a possibilidade de que a variação em microRNAs (pequenos RNAs conservados ao longo da evolução e que regulam a expressão do DNA) pode estar envolvida na suscetibilidade de uma pessoa apresentar cárie dentária, pois há quem sofra com a doença mesmo tendo uma boa higiene bucal. “É possível que microRNAs funcionem como um biomarcador para a cárie, de acordo com o perfil genético do paciente”.

A pesquisa é uma sequência de outro estudo com o gene DEFB1 que foi desenvolvida em parceria entre a USP e a Universidade Federal Fluminense (UFF) e teve diversos pesquisadores envolvidos, e já tinha sido avaliado como possível biomarcador genético para a cárie dentária em adultos dos Estados Unidos e crianças da Letônia. No Brasil, além desse gene, o microRNA202 foi escolhido para o teste pelo fato de ambos apresentarem uma interação. “Queremos estabelecer biomarcadores para explicar o aparecimento de cárie e acreditamos também que vários fatores podem influenciar nessa doença, desde o ambiente em que se vive até variações genéticas, como a etnia, por exemplo”, explica Erika. Para trabalhar na comprovação da tese, participaram da pesquisa 222 crianças de Ribeirão Preto, 678 do Rio de Janeiro e 90 de Manaus, que tiveram saliva coletada como fonte de DNA genômico.

Os resultados preliminares do estudo nessas três populações apresentaram diferenças genéticas entre as crianças para propensão a ter cárie, mostrando que o ambiente em que a criança está inserida pode influenciar na doença, assim como a genética. Por isso, para alcançar uma informação mais relevante possível, a pesquisadora deseja ampliar o estudo para toda a população nacional. “Com verba, já iremos avaliar 500 crianças de Curitiba e 300 de Alfenas, em Minas Gerais. O Brasil é um país de dimensões continentais, com uma variabilidade étnica e cultural muito grande, por isso um estudo englobando crianças de diferentes regiões do Brasil pode gerar resultados mais robustos sobre a associação de biomarcador com a suscetibilidade à cárie”.

Para a pesquisadora, quando ocorrer a finalização dos estudos que investigam genética e cárie, será possível identificar o conjunto de genes que são associados ao maior risco de aparecimento da doença e detectar bem cedo crianças com maior predisposição, além de possibilitar que o tratamento seja feito de forma mais intensa e preventiva.

Fonte: Jornal da USP

sábado, 4 de agosto de 2018

Orientações: Respostas para as dúvidas mais frequentes sobre Tratameto Odontológico para Gestantes


A gestante pode receber tratamento odontológico?
Sem dúvida. Em qualquer idade gestacional, ela poderá ser atendida, embora o segundo trimestre seja o momento mais oportuno, porque, nessa fase ela se encontra num período de maior estabilidade.

Existem riscos quanto à anestesia local?
Não existe desde que o dentista conheça o efeito dos anestésicos e as alterações que ocorrem durante a gravidez. As gestantes podem apresentar uma elevação da pressão arterial e isso deve ser levado em conta. 0 dentista, juntamente com o ginecologista, deverá escolher o anestésico apropriado.

A gestante pode ser radiografada?
Pode. No primeiro trimestre (período da embriogênese), as radiografias devem ser evitadas. No caso de tomadas radiográficas serem imprescindíveis, o avental de chumbo deverá ser utilizado em qualquer fase gestacional.

Dizem que, na gravidez, os dentes "estragam" com mais facilidade. Isso é verdade?
Não. A gravidez não é responsável pelo aparecimento de cárie e nem pela perda de minerais dos dentes da mãe para formar as estruturas calcificadas do bebê. 0 aumento da atividade cariogênica está relacionado com alterações da dieta e presença de placa bacteriana pela limpeza inadequada dos dentes.

E quanto à gengiva? Ela se inflama com mais facilidade?
A gravidez também não causa inflamação na gengiva. Apesar de haver uma maior vascularização do periodonto, a gravidez só afeta áreas inflamadas e, não, a gengiva sadia. Mais uma vez: é a presença da placa bacteriana que causa a gengivite.

Existem cuidados especiais para a higiene bucal?
Os cuidados são os mesmos de uma mulher não grávida: limpeza diária dos dentes com uso adequado da escova e fio/fita dental.
A qualidade dessa limpeza é mais importante do que a freqüência. Se houver algum ponto da gengiva com sangramento, essa região deverá ser limpa melhor. Se após 3 dias a gengiva continuar sangrando, a gestante deve procurar a ajuda de um dentista.

Quando os dentes do bebê começam a se formar?
Os "dentes de leite" começam a se formar a partir da 6ª semana e os dentes permanentes, a partir do 5º mês de vida intra-uterina.
Dessa forma, condições desfavoráveis durante a gestação (ex.: uso de medicamentos, infecções, carências nutricionais etc.) podem trazer problemas nos dentes em fase de formação e mineralização.

Existe algum fortificante para ser tomado a fim assegurar uma boa dentição para o futuro bebê?
Os "fortificantes" estão numa alimentação balanceada, constituída por diferentes grupos de alimentos (carnes, frutas´ legumes e verduras, cereais, leite e derivados). As avitaminoses podem comprometer o desenvolvimento normal dos dentes. Se houver necessidade de vitaminas, o ginecologista determinará a prescrição necessária.

E o flúor? A gestante deve tomar visando à dentição do bebê?
0 fato de a gestante tomar flúor durante a gestação não significa que o bebê terá menos cárie. Ele é mais importante depois da erupção dos dentes, que se inicia mais ou menos aos 6 meses de idade.

A amamentação é Importante para os dentes do bebê?
A amamentação natural durante o grimeiro ano de vida é fundamental para a prevenção de muitas das más oclusões. Além da importância afétiva e nutricional, o exercício muscular durante a sucção no seio favorece a respiração nasal e previne grande e parte dos problemas de posicionamento incorreto dos dentes e das estruturas faciais.

E então, o que deve a gestante fazer para que bebê tenha bons dentes?
Antes de tudo, ela própria precisa ter saúde. 0 nível de saúde bucal da mãe tem relação com a saúde bucal da criança. Os pais, particularmente a mãe determinam muito o comportamento que os filhos adotarão. Hábitos saudáveis são fundamentais como, por exemplo, hábitos de limpeza bucal e de alimentação equilibrada. Uma boa alimentação significa também evitar a freqüência de produtos açucarados. 0 açúcar natural dos alimentos é suficiente para a saúde da gestante e o desenvolvimento do bebê.

Após o nascimento, quando devo levar a criança pela primeira vez ao dentista?
A primeira visita ao odontopediatra deve acontecer por volta da erupção dos primeiros dentinhos de leite, ocasião em que os pais receberão orientações a respeito das causas e da transmissão da cárie, da alimentação, da limpeza dos dentes do bebê e do uso adequado do flúor. A educação em saúde assegura a chance de a criança crescer sem problemas bucais.

Fonte: Revista da APCD

Como a apneia do sono pode prejudicar sua saúde bucal

Quando o melhor momento para relaxar vira um problema que chega afetar a sua boca A apneia do sono é a condição em que a pessoa ...